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Sempre me fascinaram os jardins-labirinto. Não consigo explicar exactamente porquê, mas julgo que existe uma forte ligação ao misterioso, a alguma espécie de procura, à descoberta também e depois há aquele imenso verde que nos rodeia.
Há, certamente, a tentativa de descobrir caminhos, ao mesmo tempo que somos assaltados por uma sensação, simultaneamente, angustiante e reconfortante… estranha mas agradável, sobretudo porque, talvez o saibamos de antemão, só estamos perdidos enquanto assim o desejarmos.
São, afinal, locais bonitos, onde pode imperar um silêncio apaziguador e uma calma que nos consegue transportar para lugares onde podemos encontrar o que, eventualmente, procuramos.
Não sei se foi essa a sua ideia fundadora, mas quer-me parecer que, no fundo, a vida é também um pouco isso.
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