quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Música e Letras


Já que estamos em maré de playlists e booklists, porque não juntar os dois temas e ouvir uma canção que nos fala do prazer da leitura?
The Divine Comedy - The Book Lovers:

«Aphra Benn: Hello
Cervantes: Donkey
Daniel Defoe: To christen the day!
Samuel Richardson: Hello
Henry Fielding: Tittle-tattle Tittle-tattle...
Lawrence Sterne: Hello
Mary Wolstencraft: Vindicated!
Jane Austen: Here I am!
Sir Walter Scott: We're all doomed!
Leo Tolstoy: Yes!
Honoré de Balzac: Oui...
Edgar Allen Poe: Aaaarrrggghhhh!
Charlotte Brontë: Hello...
Emily Brontë: Hello...
Anne Brontë: Hellooo..?
Nikolai Gogol: Vas chi
Gustav Flaubert: Oui
William Makepeace Thackeray: Call me 'William Makepeace Thackeray'
Nathaniel Hawthorne: The letter 'A'
Herman Melville: Ahoy there!
Charles Dickens: London is so beautiful at this time of year...
Anthony Trollope: Good evening good evening good-e-good-e-good-good good evening
Fyodor Dostoevsky: Here come the sleepers...
Mark Twain: I can't even spell 'Mississippi’
George Eliot: George reads German
Emile Zola: J'accuse
Henry James: Howdy Miss Wharton!
Thomas Hardy: Ooo-arrr!
Joseph Conrad: I'm a bloody boring writer...
Katherine Mansfield: *cough cough*
Edith Wharton: Well hello, Mr James!
D. H. Lawrence: Never heard of it
E. M. Forster: Never heard of it!

Happy the man, and happy he alone,
Who in all honesty can call today his own;
He who has life and strength enough to say:
"Yesterday's dead and gone - I want to live today!"

James Joyce: Hello there!
Virginia Woolf: I'm losing my mind!
Marcel Proust: Je m'en souviens plus
F Scott Fitzgerald: baa bababa baa
Ernest Hemingway: I forgot the...
Hermann Hesse: Oh es ist alle so häßlich
Evelyn Waugh: Whoar!
William Faulkner: Tu connait William Faulkner?
Anaïs Nin: The strand of pearls
Ford Maddox Ford: Any colour, as long as it's black!
Jean-Paul Sartre: Let's go to the dome, Miss Simone
!Simone de Beauvoir: C'est exact present
Albert Camus: The beach... the beach
Franz Kafka: What do you want from me?!
Thomas Mann: Mam
Graham Greene: Call me 'Pinky', lovely
Jack Kerouac: Me car's broken down...
William S Burroughs: Wow!
(...)
KingsleyAmis: *cough*
Doris Lessing: I hate men!
Vladimir Nabokov: Hello, little girl...
William Golding: Achtung Busby!
J. G. Ballard: Instrument binnacle
Richard Brautigan: How are you doing?
Milan Kundera: I don't do interviews
Ivy Compton Burnett: Hello...
Paul Theroux: Have a nice day!
Günter Grass: I've found the snail…
Gore Vidal: Oh, it makes me mad!
John Updike: Run rabbit, run rabbit, run, run, run...
Kazuro Ishiguro: Ah so, old chap!
Malcolm Bradbury: Stroke John Steinbeck, stroke J. D. Salinger
Iain Banks: Too orangey for crows!
A. S. Byatt: Nine tenths of the law, you know...
Martin Amis: burp
Brett Easton Ellis: Argh!
Umberto Eco: I don't understand this either...
Gabriel Garcia Marquez: Mi casa es su casa
Roddy Doyle: Ha ha ha!
Salman Rushdie: Names will live forever… rowl…»

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Booklist


Seguindo a lógica da playlist de ontem, lembrei-me de fazer uma booklist. Assaltaram-me desde logo os títulos aqui expressos. Fica a sensação de que tantos outros ficaram por citar e, no entanto, todos os que aqui estão são, de certeza, óptimos momentos de leitura, lidos e relidos com um sempre renovado prazer:

As Aventuras de Tintin – Hergé
O Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien
Cem Anos de Solidão – Gabriel G. Marquez
Trilogia dos Cafés – Álvaro Guerra
Harry Potter – J.K.Rowling
O que diz Molero – Dinis Machado
Um Deus passeando pela brisa da tarde – Mário Carvalho
Memorial do Convento – José Saramago
Crónica dos Bons Malandros – Mário Zambujal
O Triunfo dos Porcos – George Orwell
Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas
A Volta ao mundo em 80 dias – Júlio Verne
Mafalda a Contestatária – Quino
Crime no Expresso do Oriente – Agatha Christie
Contos do Gin Tónico – Mário Henrique Leiria
Mundos Paralelos – Philip Pullman
Crónica do rei pasmado – G. Torrente Ballester
O Código Da Vinci – Dan Brown
Poemas – Álvaro Campos
As Aventuras de João Sem Medo – José Gomes Ferreira

O adulto que não queria crescer!


No JN de hoje:

«Peter Pan atinge o estado adulto ao fim de um século
Durante mais de um século, foi o protótipo exemplar da personagem que se recusava a abandonar a infância, em nome da manutenção dos sonhos e da fantasia. Agora, volvidos exactamente 104 anos sobre a sua criação, Peter Pan enfrenta pela primeira vez os problemas associados à entrada no mundo adulto, mantendo, no entanto, a forte carga onírica desde sempre presente nas suas aventuras.A edição portuguesa de "Peter Pan e o feitiço vermelho", a cargo da Editorial Presença, chega às livrarias já na terça-feira, menos de dois meses depois da edição original, período durante o qual o livro se manteve na lista dos 10 mais vendidos do "The New York Times".
(...)Lançada em mais de 30 países, a muito aguardada continuação da história original criada por J.M. Barrie foi a solução encontrada pelo hospital infantil Great Ormond Street - detentor dos direitos de publicação da personagem, segundo ordem expressa de Barrie - para fazer face à entrada de Peter Pan no domínio público, o que irá fazer com que a unidade hospitalar londrina perca, já em 2007, a sua principal fonte de receitas.
"Foi um privilégio único e avassalador poder aceder à Terra do Nunca, dispondo apenas de uma caneta", afiançou a autora. (...)Apesar de possuir uma obra vastíssima - com 139 (!) livros publicados -, McCaughrean enfrentou uma pressão imensa ao aceitar prolongar a existência de Pan. As críticas dos puristas sobre os riscos de desvirtuação da personagem e o secretismo em redor do livro, com contornos de marketing semelhantes à série de Harry Potter, só baixaram de tom quando "Peter Pan e o feitiço vermelho" chegou às livrarias. Os comentários da crítica especializada foram unânimes em considerar que Geraldine McCaughrean soube respeitar o legado do autor original, introduzindo também novos elementos que permitem uma nova leitura da obra que preenche o imaginário popular de milhões de pessoas desde 1902.Com um salto temporal de 20 anos em relação ao período imortalizado por Barrie, a sequela mostra-nos como os anteriores "meninos perdidos" deram lugar a respeitáveis chefes de família. Mesmo metamorfoseado fisicamente, o protagonista continua a ser um sonhador inveterado que se refugia no mundo da fantasia. A autora revela também o destino do medonho Capitão Gancho, depois de ter sido devorado por um crocodilo.»

Apesar de tudo estou convicto que a Terra continuará a ser a do Nunca e que Pan nunca deixará de ser criança!

L'Affaire Tournesol


Em 1956, há meio século, era publicado, pela primeira vez, um dos mais excelentes álbuns das Aventuras de Tintin, l'Affaire Tournesol, ou em português, O Caso Girassol.
Considerado por muitos o mais tecnicamente perfeito, este 18º volume das Aventuras é igualmente um dos mais brilhantes argumentos de todas as histórias criadas pelo génio de Hergé. Retrata o período de Guerra Fria que se vivia na altura, dá-nos uma visão do conflito latente entre a Sildávia e a Bordúria, países fictícios surgidos muitos anos antes no Ceptro de Ottokar. Faz-nos viajar entre a Suíça, os países atrás citados e o ambiente tranquilo de Moulinsart; faz-nos vibrar com o rapto do Professor Girassol, com a presença salvadora de Bianca Castafiore; faz-nos igualmente sorrir com os vários gags protagonizados, sobretudo, pelo Capitão Haddock e introduz um personagem impagável e incontornável daqui para a frente, Serafim Lampião e a sua intratável família.
O próprio Hergé se retrata numa vinheta, aquela que apresentamos aqui, vamos lá tentar descobri-lo...

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Playlist


Há pouco ouvi na TSF um programa onde uma "personalidade" elabora uma playlist com as músicas que mais lhe agradam. Dei por mim a pensar o que escolheria e em dois minutos reuni esta vintena de títulos. Lista que, muito provavelmente, numa segunda leitura seria alterada. Mas foi esta que saiu à primeira e, apesar de tudo, creio que são todas boas canções:

The long and winding road – The Beatles
I know what I like – Genesis
I wish you were here- Pink Floyd
Hide in your shell – Supertramp
La Folie – The Stranglers
Lovers of Today – The Pretenders
Pretty in Pink – The Psychadelic Furs
The Whole of the Moon – The Waterboys
Red Rain – Peter Gabriel
Cloudbusting – Kate Bush
Nostalgia – David Sylvian
I remember that – Prefab Sprout
# 41 – Dave Matthews Band
Commuter Love – The Divine Comedy
Certainty of Chance – The Divine Comedy
Circo de Feras – Xutos e Pontapés
Pronúncia do Norte – GNR
Travessa do Poço dos Negros – Trovante
Canção da América – Milton Nascimento
Meu caro amigo – Chico Buarque

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

A rir com a(s) graça(s) de Deus


Agora que os bispos católicos andam a discutir (ou a fingir que o fazem) o celibato dos sacerdotes, apetece recordar quem tão bem consegue brincar, e divertir-nos, com as "coisas" relacionadas com a(s) Igreja(s). Neste caso os anglicanos, que para além de se casarem, até permitem que as mulheres acedam aos púlpitos!?
A Vigária de Dibleys é mais uma brilhante comédia produzida pela BBC, na esteira de tantas outras que vêm de Inglaterra. Gozam consigo próprios, sem falsos pruridos, e fazem-nos rir com um humor sem peias.
God bless you!

All you need is...strawberry fields forever!


E mais de 30 anos depois os Beatles "ressuscitaram"!
Love é o nome deste novo disco e se bem que todas as músicas que lá estão sejam aquelas que todos nós já conhecemos, novas roupagens lhes foram acrescentadas, tornando este trabalho numa verdadeira novidade!
Ficamos a devê-lo ao 5º Beatle, George Martin, também ele culpado por muitas das inovações sonoras com que os Fab Four nos foram surpreendo ao longo dos tempos. E ficamos igualmente a devê-lo ao Cirque du Soleil, esse circo que transforma, verdadeiramente, o espectáculo circense no maior espectáculo do mundo!

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Divine Birthday


Neil Hannon nasceu há 36 anos na Irlanda do Norte.
Happy Birthday!!!

Turn it on again


Na minha adolescência tive uma banda de culto, como quase toda a gente teve. Nessa altura os meus eleitos eram os Genesis e embora o Peter Gabriel os tivesse deixado há pouco tempo, foram os discos em que ele entrou que mais me marcaram. Os Genesis da primeira metade de 70 é que eram!
Depois sempre os acompanhei, não com tanto entusiasmo, mas sempre com agrado.
Até os fui ver quando vieram a Lisboa, ali pelos inicios de 90, e foi um concerto muito, muito bom! Depois a banda acabou...
Hoje, em Londres, foi anunciado um retorno. Vão reunir-se outra vez e vão entrar em digressão. Os três sobreviventes, Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, com o apoio dos, também, habituais Daryl Stuermer e Chester Thompson.
Não vêm até Lisboa, mas, de qualquer modo, é com agrado que saúdo este Turn it on again!
I KNOW WHAT I LIKE!

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Pequenos nadas?


Agora que o novo trabalho chega aos nossos ouvidos, apetece recordar todos os antigos, todos aqueles pedaços de música que construiram uma obra ímpar. Apetece juntar todos os pequenos nadas que ele imaginou e apreciá-los de seguida. Apetece agradecer-lhe toda a inspiração e esperar que ela continue a brilhar nos nossos olhos.
Porque só há liberdade a sério quando somos embalados pelas melodias e pelas palavras de alguém que nos ajuda a tornar os nossos dias úteis.
Obrigadinho ó Sérgio!

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

ContinuAção


Há cerca de 16 anos atrás estivemos lá! Depois encontrámo-nos noutros sítios. Anteontem regressámos ao mesmo local.
Às Portas de Santo Antão. Ao Coliseu dos Recreios.
Foi muito bom... outra vez!
Continuam a ser o Grupo NOVO Rock! Apesar de já andarem nisto há vinte cinco anos.
EFECTIVAMENTE!!!