sexta-feira, 29 de junho de 2007

O que faz falta é animar a Malta!!!


No Público de hoje:
«Poder de compra dos portugueses é 25 por cento inferior à média da União Europeia
Os portugueses têm um poder de compra 25 por cento inferior à média da União Europeia, de acordo com as estimativas preliminares referentes a 2006 divulgadas pelo Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia. (…)
Portugal surge (...), como 12º segundo país com um poder de compra por habitante mais baixo e foi este ano ultrapassado por Malta.»
Por estas e por outras, que não são nada poucas, é que isto deve estar quase a fechar!!!

Nova piada? Nova demissão!

No J.N. de hoje:

«"Faça como o ministro e desapareça daqui. Fuja, está num SAP". A frase, escrita junto de uma fotocópia de uma entrevista publicada no JN, em que o ministro da Saúde dizia que nunca iria a um serviço de atendimento permanente por falta de condições, é de autor desconhecido, mas motivou o afastamento da directora do Centro de Saúde onde foi afixada, em Vieira do Minho. Por não ter procurado averiguar quem e por que fez aquilo, violando "o dever de lealdade com o ministro", justifica a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).(...)
A história remonta ao ano passado e, ao que o JN conseguiu apurar, a ideia terá sido de um médico do Centro de Saúde. O cartaz terá ficado algum tempo afixado pelo facto de a dirigente agora exonerada estar de fim-de-semana e só o ter visto dias depois.»

Continua a senda das perseguições por razões políticas?
Acho que quem não tem capacidade para se rir de uma boa piada sobre si mesmo, ainda por cima provocada pelas sua própria flatulência verbal, não tem capacidade para ser pessoa de bem.
Agora também é verdade que, para ser ministro, não está provado que seja necessário ser pessoa de bem. Nem sequer ser pessoa!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Questão "picante"


No Público de hoje:
«Regresso do "Girl Power"
As Spice Girls estão de volta. Victoria Beckham, Melanie Chisholm, Gerri Halliwell, Emma Bunton e Melanie Brown posaram para os media no Greenwich Royal Observatory, em Londres, e deverão anunciar hoje as datas da sua "tournée" mundial, pondo fim a meses de especulações sobre o regresso do "Girl Power" à música pop.»

E quem as vai patrocinar? Será a Old Spice???

Canções de esperança

Depois de ter falado em Sylvian e Sakamoto, lembrei-me de um disco, ainda em vinil, que comprei mais ou menos na altura em que saiu, 1986, de uma senhora chamada Virginia Astley. Confesso que comprei o disco apenas porque Sylvian aí participava e porque Sakamoto o produzia, mas depois de o ouvir gostei muito, passou a ser um dos discos referência daquela altura. Calmo, introspectivo, na onda própria de Sylvian e de alguns grupos que "reinavam" na altura, como This Mortal Coil e toda a trupe da 4AD.
O disco chamava-se Hope in a Darkened Heart e a canção partilhada era a que abria o álbum, Some Small Hope. Um verdadeiro hino à esperança, de uma geração que soube ultrapassar, bem, a escuridão esperançosa que vertia das suas músicas!

O japonês de que gosto

Já aqui referi que não simpatizo muito com os japoneses. Nem sei bem porquê. Talvez devido à forma como encaram a vida, talvez devido ao que fizeram durante a II Guerra Mundial, talvez devido aos anime e aos mangas, talvez devido ao facto de andarem a vasculhar o mundo como formigas, sempre agarrados às máquinas fotográficas e de vídeo, sei lá, não simpatizo e não sei explicar porquê. Mas, no meio dessa antipatia toda, surge algo que me é simpático, ou melhor alguém, ou melhor ainda, a música de alguém. Concretamente de Ryuchi Sakamoto!
É ímpar o seu talento e a capacidade de inovar e colaborar com tanta gente, de tantos lugares diferentes e de latitudes musicais tão diversas, mantendo, no entanto, uma qualidade acima da média.
David Sylvian, David Bowie, Roddy Frame, Iggy Pop, Caetano Veloso, David Byrne, Virginia Astley e até o "nosso" Rodrigo Leão, são alguns desses nomes. E em qualquer destes casos, como na maioria de todos os outros, a marca de Sakamoto acrescenta ainda mais qualquer coisa ao que de bom eles já têm.
Eu gosto particularmente de um disco deste japonês sui-generis, chama-se Sweet Revenge e, de facto, soa-me como uma doce vingança "contra" mim, que tenho esta mania de dizer que não gosto de japoneses!

O que faltava...

Ontem ao ouvir rádio, deparei-me com a voz deslumbrante, inconfundível, quase etérea de David Sylvian. E lembrei-me de que não o inclui na lista dos meus músicos preferidos que aqui postei há algum tempo atrás. Redimo-me agora dessa falha. Sim, também ele faz parte dessa lista restrita, daqueles que me adoçam os momentos de deleite auditivo. Sobretudo a partir do seu disco de estreia a solo, Brilliant Trees, mas também depois, esta voz única e os sons que a acompanham fizeram, e fazem, com que seja um prazer, sempre renovado, cada vez que os ouço.
Música calma, intimista, onírica, e depois aquela voz, irrepetível, sonda-nos os sentidos com arrepios inevitáveis.
Como nos diz numa sua canção: Let the hapiness in...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Guantanamo(s)

Há pouco tempo tomei maior contacto, embora só pela televisão, com as realidades de Guantanamo e dos tão propalados vôos da CIA, com os quais, ao que parece, o "nosso" governo também compactuou. Nunca tive muitas dúvidas que a "Terra da Liberdade", o "Farol da Democracia", fosse, na verdade, uma falsidade, um monstro tão grande, senão maior, que todos os outros que dizem combater. Não lhes desejo mal, claro que não, não desejo a sua destruição, nem a aniquilação dos seus habitantes e dos seus valores. Mas gostava que ficassem por lá, que deixassem o resto do mundo em paz, que se preocupassem com os seus próprios, e enormes, demónios internos. E que acabassem com Guantanamo e com todos os guantanamos que vêm mantendo por esse mundo fora.
Também Neil Hannon e os seus Divine Comedy, fizeram uma música sobre isto, eis um bocadinho:
«(…)The headphones and the blindfolds, the days and the weeks.
The overalls of orange, the manacled feet.
A Kafka-esqueme nightmare.
A legal black hole.
A corner of Cuba named Guantanamo.
The warmongers tell us they gave up their rights when they attacked us and our way of life.
Oh but our way of life depends on the law.
On liberty and freedom and justice for all.
(…)In 70's Ulster the government thought if they locked up the suspects the terror would stop. But all that internment actually did was provide the Provos with more angry kids.
Oh but sometimes I wonder if our leaders really care?
They rely on these demons to keep people scared.
And unwilling to question the fate of those poor souls who lie rotting in the cages of Guantanamo (…)»

Em carne e osso


Tintin e Milou foram vistos, ao vivo (embora a preto e branco) numa rua de Bruxelas, num dia de inverno, chuvoso. E não, não são de papel!

Beautiful... no matter...


Ontem vi um episódio do Dr. House, mais um para o rol dos que vou vendo, fora da sua ordem normal. Nunca consegui seguir esta série de forma contínua, mas sempre a segui com um interesse e uma vontade continuados.
Mais uma vez pareceu-me ver um House antipático, duro, cruel até. Mas, na verdade, vi uma pessoa interessada, cuidadosa, com um enorme desejo de se ultrapassar a si própria e poder ser útil; salvar alguém!
Porque, no fundo, muitos de nós somos assim, criamos capas e subterfúgios, imagens que queremos passar, com que queremos mascarar a visão que temos de nós próprios.
Se calhar, só queremos agradar, sorrir para os outros, transmitir e oferecer um pouco mais de felicidade.
Sim, porque eu gosto de acreditar, como cantava Elvis Costello no fim do episódio de ontem, "We are beautiful, no matter what they say..."

terça-feira, 26 de junho de 2007

Em tons de Rosa

Ontem toquei, ao de leve, no nome dos Psychadelic Furs e hoje lembrei-me de uma das suas músicas de que sempre gostei muito, Pretty in Pink. Foi das músicas, naqueles princípios de 80, que mais me tocaram. Simples, bonita, com a voz semi-rouca e inconfundível de Richard Butler a pairar.
Alguns anos mais tarde, em 1986, John Hughes, que um anos antes tinha escrito Breakfast Club, filme "adolescente", mas de uma excelente qualidade e com a inesquecível música dos Simple Minds "Don't You Forget About Me", escreve um novo filme adolescente a partir da música dos Furs.
Pretty In Pink, o filme, foi protagonizado pela "estrela" do Club, Molly Ringwald, que entretanto se foi perdendo e foi um êxito entre os jovens da América e do mundo.
Para ajudar à festa, a banda sonora original incluía ainda, entre outros, os New Order com Shellshock; os Echo com Bring On Dancing Horses e os OMD com If You Leave.
Imperdível!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Explosão de lágrimas


No inicio dos anos 80 uma nova onda veio revolucionar a new wave que imperou na música em finais da década de 70.
Ao mesmo tempo que o chamado boom do rock português dava os seus primeiros passos, por terras britânicas várias bandas surgiam dos cacos do punk e da new wave com uma nova atitude e com um som mais trabalhado e revigorante. Uma característica comum a tantos grupos desta altura foi o cabelo em desalinho e com dimensões fora do comum, não no estilo dos "metaleiros", mas num estilo novo que, por um lado derivou numa linha a que chamaram neo-românticos(ou futuristas) e por outro, numa linha de uma maior maturidade musical, com outras intenções e com sons que se foram tornando muito importantes com o decorrer dos anos. Destes últimos, uns sobreviveram e transformaram-se noutras coisas, melhores ou piores, consoante o caminho que tomaram. Outros viveram pouco tempo, mas marcaram, de forma intensa, o pouco tempo que duraram.
Dos primeiros destacam-se, por exemplo, os U2, os Waterboys, os Smiths ou os Cure.
Dos segundos realçam os Echo and the Bunnymen, os Pshycadelic Furs ou os Teardrop Explodes.
Quero deixar aqui, hoje, uma palavra de alguma nostalgia por estes três grupos e sobretudo pelos Teardrop, que fizeram apenas dois discos, Killimanjaro em 1980 e Wilder em 1981. Este último foi, na minha opinião e na dos meus ouvidos, uma das "coisas" mais bonitas da primeira metade de 80.
Julian Cope foi um brilhante criador de canções. Em Wilder há um soberbo conjunto delas e, porventura, foi um dos grandes impulsionadores para uma década brilhante em termos de música.
Como curiosidade acrescento só que Ian McCulloch, alma dos Echo, foi nos Teardrop que se iniciou nestas andanças.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

"P... que o pariu!"


No J.N. de hoje:


« Holocausto pode ter sido "vingança" contra prostituta
Uma teoria apresentada durante um congresso de psiquiatras na Escócia sustenta que Adolf Hitler pode ter-se tornado um homem de comportamento violento após ter sido contaminado com sífilis, transmitida por uma prostituta judia. A possibilidade foi apontada pelo psiquiatra Bassem Habeeb, num artigo académico que circulou entre o público de especialistas, no encontro mundial do Royal College of Psychiatrists, em Edimburgo. Segundo Habeeb, Hitler apanhou a doença quando manteve relações sexuais com uma prostituta judia, em 1908. À época uma doença incurável, a sífilis pode levar à loucura, mudanças bruscas de humor e paranóia. (…)Habeeb acrescentou que, embora não se possa afirmar com certeza, existem "amplas evidências" de que o líder nazi, que procurou eliminar os judeus através do Holocausto, era portador de sífilis. (…)No seu livro, "Mein Kampf" (Minha Luta), Hitler dedica uma dezena de páginas à sífilis, afirmando que a eliminação da "doença de judeus" deveria ser "uma tarefa de toda a nação alemã".»


Ir às "meninas" nunca deve ser uma desculpa para nada! Muito menos para o que este inominável fez a muitos milhões de pessoas. Pena foi a sífilis não lhe ter destruído completamente o cérebro e o resto do corpo, em mil milhões de pedaços!!!!

O País de Garibaldi


A Itália é, na minha opinião, o mais "especial" dos países europeus.
É um país cheio de contrastes, de imensos génios e alguns, enormes, demónios!
Foi aí que nasceu, cresceu e se expandiu o génio, a crueldade da civilização romana, que se estendeu por todo o "mundo conhecido" da altura. Foi também aí que nasceu a língua, original, que hoje se transformou em línguas faladas por muitos milhões de pessoas, em todo o mundo.
Foi um "país" que gerou génios como Dante, Italo Calvino, Dario Fo, Alberto Moravia ou Tabucchi nas letras! Scola, Bertolucci, Visconti, Tornattore, Antonioni ou Felini no cinema! Em filmes como Cinema Paraíso, ou Armarcord, ou 1900, ou Senzo! Com actores como a Loren, Gassman, Mastroianni ou Ana Magnani!
Um país onde os governos nunca duram muito, mas onde a instabilidade política não é sinónimo de desgoverno. Um país onde "reinou" um dos piores ditadores da História, com uma das mais cruéis ideologias, mas onde, também, viram a luz da vida e do encantamento Verdi, Puccinni, Pavarotti ou a "desenhada" Castafiore! E desenhadores tão excelentes como Pratt ou Manara!
Um país que "criou" a Mafia e a Camorra, mas também criou Galileu, Da Vinci ou Miguel Ângelo! Ou Casanova!
Com cidades tão belas, imponentes e inesquecíveis como Veneza, Roma, Milão, Florença, Nápoles, Verona, Génova e o Vaticano!
E, até, com um dos "futebóis" mais famosos do mundo, tetra campeão mundial e com clubes tão importantes como Juventus ou AC Milan.
Um país que tem a Fiat e a Ferrari; que dá cartas na moda e na elegância, que tem das mais bonitas paisagens e pessoas (apesar dos seus "Feios, Porcos e Maus") e com uma língua que será, seguramente, das mais cantantes de todo o planeta!
É um país que merece destaque, é um país que merece um conhecimento maior e, porque não, uma paixão e um gosto especiais.
Com os seus contrastes, as suas belezas, os seus delírios e demónios, Itália é, sem dúvida, única e, definitivamente, marcante!
E, não, eu não sou italiano, embora não me importasse de ter sido!
CIAO...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O Senhor dos Anéis também canta!?

Estreou por estes dias em Londres, no Theatre Royal, a versão musical da obra monumental, sob vários aspectos, de J.R.R.Tolkien, O Senhor dos Anéis.
Uma outra versão deste musical foi já apresentada, há cerca de dois anos, em Toronto. Esta nova visão da obra chega agora aos palcos londrinos e, ao que parece, as críticas foram, negativamente, devastadoras.
Depois do êxito cinematográfico que, relembremos, conquistou, no conjunto da trilogia, 18 óscares, parece que Frodo, Gollum e companhia não foram feitos para cantar.
Indubitável, contudo, é o facto de que foram criados para encantar!!!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

O adesivo

Falando de pranchas das Aventuras de Tintin, apetece-me deixar aqui esta, protagonizada pelo impagável Capitão Haddock no interior de um autocarro da Swiss Air, quando os nossos heróis se dirigiam para o avião em que iam deixar a Suíça rumo à Bordúria, naquela que é uma das obras-primas de toda a série, O Caso Girassol, aventura de espionagem bem ao estilo da guerra fria que se vivia na altura.
Eis pois um dos muitos gags divertidos que o Capitão nos ofereceu ao longo das Aventuras em que entrou: o gag do adesivo.

A primeira prancha


Esta foi a primeira prancha das Aventuras de Tintin. Foi assim que ele surgiu para o mundo, a caminho da União Soviética, ainda sem se notar a sua marca inconfundível, a poupa rebelde.
(Aqui na sua versão portuguesa).

terça-feira, 19 de junho de 2007

Chico Buarque(2)


Como poeta que é; como criador de coisas belas que é; como adepto fervoroso do "deporto-rei" que, também, é; Chico Buarque só podia vestir esta camisa!!!

Chico Buarque


O maior poeta cantor do Brasil faz hoje 63 anos!
Chico Buarque de Hollanda, compositor, escritor, desenhador de emoções em forma de canção, acrescenta hoje mais um ano no seu rol de dias.
Com um sorriso simpático, com uma voz inconfundível, com uma luz que lhe sai de dentro e nos ilumina a todos, o Chico continua a maravilhar-nos com os seus doces feitos de música e palavras.
Parabéns Seu Chico!!!
E porque ele também gosta de nós, aqui ficam algumas das pérolas que nos ofereceu:
«(...)Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-Montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial»

Lisboa ontem


Antigamente o Saldanha tinha uma rotunda e até o Monumental era um cinema (e teatro também).
Monumental!!!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

O Escape


Há já muitos milhares de anos que os antigos egipcios "inventaram" os perfumes. Gostavam de odores agradáveis, gostavam também de "encomendar" bem os seus mortos para a nova vida que os esperava.
Os gregos e os romanos continuaram nesta senda de bons olfactos.
Depois de muitos anos em que não foi dada muita importância à questão, sobretudo numa longa idade média europeia, os franceses, já em plena era da Renascença, voltaram a preocupar-se com o que o nariz cheirava.
É, no entanto, a partir do século XIX, com o avanço da indústria e das descobertas químicas, que a perfumaria se desenvolve com mais intensidade.
Isto tudo serve para dizer que, também eu, gosto de perfumes. Já usei vários odores, de várias marcas; uns mais doces, outros intensos, uns mais "próprios" para o calor, outros mais propícios para o frio.
Mas, depois de vários anos de tentativas, depois de usar uns muito mais que outros, achei, há já algum tempo, um cheiro de que gosto e, sobretudo, que gosto de ter em mim.
Chama-se Escape e é da marca Calvin Klein. Esta marca tem também outros aromas muito simpáticos, mas eu optei por este e acho que é para ficar.
Até porque, para além de cheirar bem, é sempre bom, aqui como noutras situações, ter um escape!

65

Paul McCartney ultrapassa hoje a "barreira" dos 64 e completa o seu 65º ano de vida. Publicou há poucos dias um novo álbum, continua, assim, a "dar-nos" música, mas, sem dúvida, que a sua obra maior, a realizou em conjunto com os outros fab!
De qualquer maneira é de assinalar mais este ano, naquele que vem marcando muitos anos de música sem idade!!!

Happy Birthday Sir!

A cadeira salvadora

Ontem, ao ver mais um episódio da, cada vez mais, excelente série portuguesa Conta-me Como Foi, assomou-se-me uma questão intrigante. Onde estará a cadeira que "fez" com que Salazar, finalmente, largasse a dita do poder?
Sim, porque esta cadeira conseguiu fazer aquilo que, durante tantos anos, tanta gente almejou e nunca alcançou! Esta cadeira devia ter honras de heroína nacional, estar patente num museu, ser glorificada ao mais alto nível, condecorada no 10 de Junho!

Ela sim, foi a verdadeira precursora da democracia em Portugal!
Pena foi que não se tivesse lembrado de "partir" muitos anos antes!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Sport Lisboa e B(erardo)enfica


Vi no Público on-line, mas está por todo o lado onde se difundem as últimas noticias:
«Joe Berardo lança oferta de aquisição sobre 60 por cento do Benfica»

Será mais uma "peça" para a colecção de arte moderna do Berardo? Será que o Glorioso irá parar numa sala de museu? Será que é só História?
Ou será que, finalmente, se encontrou alguém capaz de pôr a "coisa" a funcionar?
Aguardemos...

Ler ainda +


Ainda falando do Plano Nacional de Leitura LER +, vi também que as Aventuras de Tintin lá estão contempladas. O álbum que está recomendado é AS SETE BOLAS DE CRISTAL. Não sei a que critérios obedeceu esta escolha. Sendo só um livro a ser escolhido, não seria esta a minha opção, ainda para mais sabendo que esta aventura tem continuação no álbum seguinte, O TEMPLO DO SOL. Também devo referir, no entanto, que há poucos dias, numa conceituada livraria de Lisboa, vi vários álbuns de Tintin com o selo LER + RECOMENDADO. Por isso não tenho a certeza de ser apenas este o recomendado. O que importa, contudo, é que estes maravilhosos livros sejam lidos. Por integrarem este Plano, mas, sobretudo, por causa da sua qualidade, pelo encantamento que proporcionam e pela felicidade que nos dão. Dos 7 aos 77 anos!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Jornalistas??


Ainda há pouco ouvi, num noticiário desportivo de uma rádio nacional, um repórter afirmando que, ao contrário do que passa nas provas de futebol da FIFA e da UEFA, nos Jogos Olímpicos a representação futebolística da Inglaterra não seria feita em seu nome, mas sim em nome da Grã Bretanha. Ouvido assim, e de repente, parece não haver nenhum erro, mas há! Há e é grosseiro, ainda para mais na boca de um jornalista, que deve, no mínimo, ter cuidado com afirmações incorrectas, pois estas passam como certas e mais gente poderá incorrer neste e em outros erros que sejam transmitidos como sendo verdades.

Ah e já agora a Grã Bretanha é a ilha maior que compõe o Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte. Ilha onde se situam três das quatros nações que constituem este Reino: Inglaterra, Escócia e País de Gales. A outra nação é a Irlanda do Norte, também conhecida como Ulster, que partilha a ilha mais pequena com a República da Irlanda (Eire). Do Reino Unido fazem ainda parte outras pequenas ilhas que se situam nas redondezas, como, por exemplo a Ilha de Man, ou as Ilhas do Canal.
Isto tudo sem prejuízo, evidentemente, de, num futuro mais ou menos próximo, este Reino Unido se vir a desmembrar em nações independentes, como parece ser vontade de alguns escoceses e norte irlandeses, mas isso serão outras histórias.
Por agora interessava só que o jornalismo português não se encharcasse tanto nas águas do "English Channel"!

LER +

Hoje descobri, por acaso, que este livro faz parte do Plano Nacional de Leitura Ler +. E fiquei contente por isso.
Acho que é bom pôr as crianças a ler desde cedo e se conseguirmos que leiam obras que lhes possibilitem desenvolver a imaginação e crescer a fantasia e o sonho, melhor ainda.
A trilogia O Senhor dos Anéis, é recomendada para o 6º ano e como leitura autónoma apoiada pelos pais e professores. Espera-se só que esta recomendação venha a ter alguma efectividade. A bem da leitura e, sobretudo, a bem do desenvolvimento da capacidade do sonho e do prazer que se pode, e deve, retirar dos livros!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

O Poeta...


No dia 13 de Junho de 1888 nascia Fernando Pessoa, que fez "crescer" as letras portuguesas, que nos cantou de forma única e bonita, que nos deu razões para nos acreditarmos e deleitarmos. Multiplicou-se em poemas, em escritas, em personalidades e desapareceu cedo, embora ainda por aqui possa ser visto, sentido e sobretudo lido!

Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.

Variando...


António Variações foi como um cometa no panorama musical de um Portugal que começava a libertar-se de várias amarras que o prendiam há muitos anos!
Surgiu de rompante, inovou, trouxe-nos uma lufada de ar fresco e uma mão cheia de canções muito bonitas. E, num ápice, desapareceu. Há exactamente 23 anos.
As suas músicas por aqui ficaram, outros lhes pegaram e continuam a ouvir-se com agrado imenso!
Quanto ao António, fez jus à sua própria canção, está além;
«(...)Porque eu só quero estar
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou(...)»

Surpresa!


No J.N. de hoje:

«Morgado acusa Pinto da Costa
Jorge Nuno Pinto da Costa foi acusado pelo Ministério Público por crime de corrupção desportiva, no âmbito do jogo F. C. Porto-Estrela da Amadora, disputado a 24 de Janeiro de 2004. (...)»

A sério? Não é possível!!! Ele há cada coisa!!!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Imagens de uma certa Lisboa


David Mourão Ferreira foi um dos maiores cultores da língua e da escrita portuguesas do século XX. Poeta, prosador, contador de histórias, "letrista" de fados, esgrimiu como poucos a capacidade de dar letra a sentimentos maiores que a vida.

De um seu livro de contos "Gaivotas em Terra", o cineasta José Fonseca e Costa passou para a tela, em 1982, " E aos Costumes disse Nada", chamando-lhe aí Sem Sombra de Pecado.
Uma história misteriosa numa Lisboa cinzenta marcada pelo Salazarismo opressor e deprimente que se vivia. Com um humor fino, Fonseca e Costa dirigiu, com grande mestria, um magnífico Mário Viegas e uma sedutora Victoria Abril.
A partir da inigualável capacidade de romancista de Mourão Ferreira, da sua escrita pictórica, os actores e o realizador desta"fita", conseguiram fazer um dos filmes mais bem conseguidos de todo o cinema português.
A rever sempre. E a ler ainda mais...

O Zé Povinho

Há 132 anos o génio de Rafael Bordalo Pinheiro dava "vida" à figura do Zé Povinho, tornando, dessa forma, visível uma imagem de um povo sorridente mas submisso, que as classes dirigentes muito gostavam de albardar. Passados estes anos todos a albarda continua presente, se bem que o sorriso se tenha tornado algo amargo; quanto à submissão...

Santos Populares


Hoje é véspera de Santo António. Eu nunca fui muito de Santos Populares, embora os já tenha, como quase toda a gente, festejado de uma ou outra forma. Já visitei arraiais, já comi sardinhas e até já fui às marchas. E confesso que há uma certa "beleza" nestas festas, um bairrismo simpático, um apego genuíno à cidade e aos seus bairros, um certo elevar de uma alma popular lisboeta que ainda é possível vislumbrar. E acho engraçadas as marchas, mesmo sabendo que são uma tradição imaginada pelos intelectuais do Estado Novo, apostados em criarem uma "cultura popular" de raízes lisboetas. Há 75 anos que vêm descendo a Avenida e já criaram, por isso, uma vida própria e, é facto, dão um colorido simpático às ruas de Lisboa nesta altura.

Traz-me, também, esta altura do ano, uma enorme vontade de rever um dos filmes mais engraçados do preto e branco português, O Pátio das Cantigas. As vezes que eu me ri com o Vasco Santana a pedir lume ao candeeiro; com o Ribeirinho (que também realizou o filme) a fazer ginástica "cueca"; com o "histerismo" da Laura Alves; com o "Evaristo tens cá disto" que provocava o António Silva; com o "Dona Rosa chegou a sua filha" que depois cantava a "Camisa Amarela"; com o imigrante russo que abraçava o seu gato e o tratava por "amigo miiau"; com os pregos espetados na parede da adega esperando que o próximo esguicho fosse de vinho branco; com os "arraiais de porrada" com que acabavam os verdadeiros arraiais e com aquela marchinha que ainda hoje, passados 66 anos da realização do filme, se continua a cantar:

«Santo António já se acabou,
O São Pedro está-se a acabar,
São João, São João, dá cá um balão,
para eu brincar»

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Ler histórias


Os dois últimos livros que li foram escritos por dois autores portugueses. Um consagrado, Fernando Dacosta, O Viúvo e outro por um menos consagrado, mas já com obra significativa, se não em número, pelo menos em qualidade, Domingos Amaral, Enquanto Salazar Dormia.

Dacosta escreve muito bem, com uma mestria dificil de igualar. Amaral escreve bem também e tem uma outra virtude, que, actualmente, valorizo muito mais, sabe contar uma história!
Comprei os dois livros porque me "prometiam" histórias sobre Portugal, sobre a História recente no nosso país. O Viúvo sobre os últimos anos da ditadura, Enquanto Salazar Dormia, sobre Lisboa nos anos da II Guerra Mundial.
O que aconteceu foi que, no primeiro "não" encontrei uma história, encontrei divagações, pensamentos, reflexões, tudo muito bem escrito, com uma certa poesia, com muito estilo, mas com pouco "sumo". O segundo pode não ser um tratado sobre prosa poética, mas tem emoção, divertimento, suspense e uma excelente história, que passa por Lisboa, por Portugal, pela Guerra e por homens e mulheres que nos parecem de carne e osso, que vivem e sobrevivem, que riem e choram, que se emocionam e também nos emocionam, não são apenas reflexões, divagações, frases bonitas.
Hoje o que procuro num livro é uma boa história, uma história que me faça ficar "pregado" ao livro até ele acabar, me emocione e me cause uma certa pena por ter chegado ao fim.
E isso Domingos Amaral conseguiu muito bem, enquanto Salazar ia dormindo.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

2 (belos) Cavalos!


Nunca fui apreciador de desportos motorizados, nunca liguei muito a carros nem à parafrenália que os costuma acompanhar. Por isso nunca tive um carro de sonhos! Os carros para mim servem para me levar aos sitios onde preciso de ir. Tento evitar problemas de mecânica ou outros, mas não ligo nada às velocidades, à cilindrada, aos cavalos!
No entanto sempre achei muita piada a um carro em particular. Não é um supra-sumo da velocidade, da mecânica, nem do design! É um carro que teve uma época, que simboliza, talvez, algum espirito dessa época e foi um carro que vingou numa certa ideia de mundo e de esperança.
Falo do 2CV, leve, brincalhão, pseudo-lento, mas muito, muito engraçado! Se alguma vez "sonhei" com um carro, esse foi o 2CV.
Ainda por cima os Dupondt também conduziam(?!) essa maravilha!

Que grande Marretada!!!

Um dos mais delirantes programas de televisão a que tive oportunidade de assistir e com o qual me divertia enormemente, foi o fabuloso The Muppet Show, Os Marretas na tradução portuguesa. Impagáveis figuras foram criadas e animadas pela perícia e o talento de Jim Henson. Num programa que começou em 1969 e que se estendeu por muitos anos e muitas latitudes, chegando, igualmente, ao grande ecrã; vários "bichos" nos deram razões para sorrisos enormes e gostosas gargalhadas.
Cocas o Sapo; Miss Piggy a "explosiva" porca/diva; o "furioso" baterista que respondia por Animal; o comediante frustrado, mas sempre animado Fozzie The Bear; o imperceptível Cozinheiro Sueco; o "tremendo" Gonzo e as suas galinhas amestradas; o cão virtuoso pianista, o cientista louco e o seu assistente temeroso Pipeta e, sobretudo, os dois velhos que do alto do seu camarote sublinhavam cada actuação com uma piada cheia de fel, mas deliciosa, deram-nos muitas horas bem passadas e momentos de grande brilhantismo televisivo!
«It's time to play the music (...) on the Muppet Show tonight»

terça-feira, 5 de junho de 2007

Nós, os camelos...



Esta imagem anda a circular pela net com a referência de ser uma estação do metro Sul do Tejo.Teria uma certa piada, não fosse sinónimo do desnorte e , por consequência, completo deserto, a que a vida politica e, sobretudo, a(s) politica(s) governamental(ais) têm vindo a ser sujeitas!

As pessoas têm sido relegadas para segundo plano, perante as "ideias", programas e politicas que não as contemplam no seu quotidiano. Como parece sugerido nesta imagem, o governo e os politicos no geral, teimam em chamar camelos a todos nós, os que dependemos das suas acções. Se bem que, nesta travessia do deserto que vamos sendo obrigados a fazer, não fosse nada má ideia ter reservas extras de água, antes que algum governante iluminado a comece, também, a taxar!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Casanova


Em 1798 morria Giacomo Casanova!
Há 209 anos desaparecia aquele que é considerado, ainda hoje, como símbolo de libertinagem, de conquista e de sedução.
Em 1996 Neil Hannon celebrou-o num álbum com o mesmo nome!

Soberbo!!!

Rir é bom!!!


Ontem à noite, depois de mais um excelente episódio da não menos magnifica série, portuguesa, Conta-me como foi, resolvi fazer um zapping, mas parei, imediatamente, no canal seguinte e por aí fiquei vendo outra enorme série, inglesa, da mais contagiante comédia, boa disposição e savoir-faire, ou melhor know-how, que é possível desejar em televisão. Falo da Vigária de Dibley, de quem já dei nota aqui. Mas ontem, ao assistir ao delírio total, de umas das mais brilhantes sit-coms, originária de um dos locais onde o humor é tratado com "nobreza", rendi-me uma vez mais ao talento, à capacidade de fazer rir, de rir de si próprio, de tornar uns meros 30 minutos, num dos mais "longos" momentos de verdadeira boa disposição, em que o sorriso que exibimos é sinónimo de momentos, extremamente, satisfatórios.

Vale muito a pena "perderemos" todo o tempo que pudermos a olhar, saborear, sorrir e rir com Dawn French e seus paroquianos, numa aldeia que é um verdadeiro sonho para quem gosta de rir!!

O Quarteto


O Quarteto sempre foi um cinema especial! Creio que terá sido o primeiro, em Lisboa, a abraçar o conceito multi-salas, se descontarmos os cinemas que partilhavam o mesmo espaço mas que eram independentes, como o Satélite no Monumental e o Estúdio no Império.
Com quatro salas e quatro filmes, como o seu slogan afirmava, o Quarteto trouxe uma lufada de ar fresco à exibição de filmes em Portugal. Cinema novo, cinema de autor, cinema de arte, cinema de qualidade. Nas suas salas havia sempre filmes que mereciam ser vistos e que não era possível ver noutras salas. Lembro-me que chegava, durante um fim de semana, a ver os quatro filmes em exibição, sem mesmo saber qual o filme a que ia assistir, por ter a certeza que sairia sempre com a sensação de ter visto algo que valera a pena. Vi lá muitos filmes, nem todos, obviamente, me agradaram, mas agradou-me sempre aquele conceito de ver e mostrar cinema. Gostei das ideias novas de, por exemplo, não haver lugares marcados, de ser possível sair de uma sessão e subindo uns poucos degraus, entrar noutra sala para um novo filme. Como gostava daqueles bilhetes tipo metro em que só mudava a cor consoante a sala. Como também gostava daquele foyer, sempre pejado de pessoas, em que se conseguia respirar um ambiente de inovação e atracção cultural. Como gostava, igualmente, dos aniversários, em que se podia assistir a filmes atrás de filmes, pelo preço, simbólico, que se havia praticado no dia da inauguração (já lá vão mais de 30 anos), durante 24 horas de celebração do cinema e daquele local único na cidade e no país.
Depois, um dia, apareceram as pipocas, os filmes começaram a ser "iguais" aos das outras salas de Lisboa e se, antes, a incomodidade dos lugares não tinha importância, por ser um local único, depois já não valia a pena lá voltar, para os filmes que se podiam ver noutros sítios e com melhores condições.
O Quarteto foi quase uma obrigação para quem gostava de cinema e de bons ambientes cinéfilos, hoje já não é bem assim e é pena, porque instituições como o Quarteto dificilmente serão substituíveis.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

In pursuit of hapiness...


Pela beleza das músicas, pela ironia e o encanto das palavras, pelo refinado humor e sobretudo pela extrema boa disposição que tudo isso transmite, também eu me gosto de sentir como se fosse Neil Hannon...

Ser criança, SEMPRE!


Este sim, é um dia que devia ser comemorado todos os dias!

São assustadores os números que nos falam de crianças abandonadas, raptadas, abusadas, maltratadas, são terríveis as noticias que vamos tendo todos os dias de todos os cantos do mundo!
Porque, e perdoem-me o cliché, não há nada mais perfeito do que uma criança, nada mais meigo, nem mais bonito, apesar de tudo o que possam dizer em desabono destas evidências!

Por isso este dia, como todos os outros, devia ser para elas e por elas e, apesar da possível violência, contra, efectivamente contra, todos aqueles que lhes fazem e causam e provocam algum tipo de mal, por pequeno que seja!
Talvez assim, no futuro, as crianças, todas as crianças, possam crescer bem e não sejam necessários mais dias como este!
Que possamos, todos, continuar a ser crianças!

Doce Pimenta


Começava assim "It was twenty years ago today..." agora dobrou. Já são 40 anos. Neste dia 1 de Junho, no ano de 1967, era editado aquele que é, por muitos, considerado como o melhor disco de sempre na área do rock, Sgts. Peppers Lonely Heart's Club Band.

Com este trabalho os Beatles atingiram o cume da fama e sobretudo da criatividade! Foi preciosa e decisiva a ajuda de George Martin, que explorando novas vias e ideias, conseguiu transformar a inspiração musical numa inspiração de vida.
Pareceu, naquela altura, que as palavras de Timothy Leary, ditas 3 anos antes, se tinham tornado realidade: "Os Beatles são extraterrestres, enviados por Deus, para criarem uma nova espécie." O LSD estava no auge e as viagens psicadélicas davam asas à imaginação.
Mas mesmo sem antenas e cor verde, os Beatles foram, sem dúvida, os grandes mentores e inovadores da melhor música moderna. Sgt. Peppers foi a grande revolução, nunca mais a música foi a mesma!
Mesmo agora, que os sobreviventes já chegaram aos 64, continuamos a precisar e a amar as suas canções!!!