quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Volto já...


Agora, tal como todos nós, também o blogue precisa de descanso. Vamos ficar fechados, mas não demoramos muito a voltar. É tipo, vou ali mas venho já!
Boas férias e até já...

Férias de son(h)o...


Embora não seja amarelo (por enquanto!) e esperando não me babar durante o sono, é isto que pretendo fazer durante os próximos dias! Se me deixarem, claro...

Abbey Road (2)


Em Springfield também há uma Abbey Road!!!
The Simpsons: Homer Lennon, Marge Star; Bart McCartney e Lisa Harrison!

Abbey Road


Esta foto foi tirada há, exactamente, 38 anos!

A invisibilidade de Hergé...


No dia 19 de Maio deste ano, o jornal Expresso publicou um dossier relativo ao centenário de Hergé que se comemorou 3 dias depois. Até aqui tudo bem, Hergé e Tintin têm uma relevância para a História do Século XX e nomeadamente para História da Literatura nesse século, que justificam tal trabalho. Contudo surgiram-me aí várias "estranhezas". A primeira foi não ter sido incluído um texto de um habitual colaborador deste jornal quando as "matérias" dizem respeito a este assunto, falo de João Paiva Bóleo. De qualquer forma fiquei igualmente congratulado pelo texto de João Paulo Cotrim, a quem reconheço, também, um conhecimento sobre Tintin e Hergé acima da média. A segunda "estranheza" aconteceu quando vi que um novo livro sobre Hergé tinha sido publicado em português e que o mesmo era apresentado pela sua autora, Ana Bravo, sem ser objecto de uma recensão crítica, o que era, no mínimo, expectável.
Esse livro, que tem como título "A invisibilidade do género feminino em Tintin: a conspiração do silêncio" resulta duma tese de mestrado em Estudos sobre Mulheres. Apressei-me a encontrar e a comprar o livro, porque sou um comprador compulsivo de todas as obras que se debrucem sobre Tintin. Depois de o folhear e ver minimamente o que lá estava escrito, achei que esta obra não mereceria uma leitura séria, simplesmente porque a abordagem que era feita também não me parecia muito séria. Surgiram-me um arrazoado de ideias pré-concebidas (e mal documentadas) sobre a obra de Hergé com o único intuito de denegrir essa obra, justificando uma hipótese de tese que, a ser honestamente trabalhada, até poderia ter alguma "piada".
Mais tarde tive oportunidade de ler uma texto sobre esta obra da autoria de J.P.Boléo que justifica e consolida, definitivamente, a ideia com que tinha ficado. Este texto irá ser publicado brevemente, assim como outros cuja autoria, de pessoas profundamente conhecedoras da obra de Hergé e da banda desenhada, serão garantias de qualidade.
Quanto a este trabalho de Ana Bravo, parece-me que se trata, tão só, de uma obra em que se nota, sobretudo, uma verdadeira invisibilidade de honestidade intectual e que não irá ficar numa conspiração silenciosa, já que vozes, verdadeiramente informadas, não deixarão que isso aconteça!

O actor


Faz hoje 70 anos um dos mais versáteis actores do cinema americano. Nasceu em Los Angeles neste dia no ano de 1937 e ganhou inúmeros prémios pelos filmes que protagonizou, Óscares, Globos de Ouro, Baftas e outros. A sua capacidade de vestir personagens é ímpar, convertendo-se em herói ou vilão, em comediante ou em simples vagabundo com uma "facilidade" tremenda. De entre os seus filmes mais conhecidos, e citando apenas uma pequenissima parte, destacamos aquele que foi o do seu lançamento The Graduate, mas também os excelentes Midnight Cowboy; Lenny; Tootsie; The Rain Man; All the President's Men; Outbreak e Kramer vs. Kramer.
Curiosamente passam hoje 27 anos que vi, no antigo cinema Terminal, este último filme, precisamente no ano em que Dustin Hoffman completava o seu 43º aniversário!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Lusitânia, país de poetas!


Em 1971 o génio de Goscinny e o traço notável de Uderzo deram-nos mais uma extraordinária Aventura de Astérix. Chamaram-lhe O Domínio dos Deuses e, para além das tradicionais cenas de pancadaria entre gauleses e romanos, dão-nos igualmente uma visão satirica do urbanismo desenfreado e sobretudo desordenado que se vivia em França, e um pouco por toda a Europa. A paz bucólica da aldeia gaulesa era aqui ameaçada pela chegada de "condóminos" romanos que prometiam alterar definitivamente a sua tranquilidade e modo de vida. No final tudo acabou bem, com o habitual banquete nas ruínas da cidade romana que nunca o chegou a ser.
O curioso nesta história é a visãoque os autores passam do português. No meio de todos os escravos, oriundos das mais variadas partes do mundo, está um lusitano que, comentando não saber cantar ressalta a sua capacidade poética. Já na antiguidade a Lusitânia era um país de poetas!!!! E hoje também de cantores!!!

Parabéns seu Caetano


Caetano Veloso faz hoje 65 anos.
Gosto de te ver ao Sol leãozinho...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A "doce" repulsa


A propósito da morte de Antonioni, lembrei-me do seu filme Zabrisky Point, que ainda há pouco tempo passou na televisão. Estranhissimo filme de um cineasta que, por vezes, muitas vezes, era extremamente perturbador. E lembrei-me que nos anos 70, com origem sobretudo na Europa, se fizeram algumas experiências cinematográficas limite. Recordemos Pasolini, que se "atreveu" a chocar tudo e todos com o seu cinema directo, escatológico até. E lembrei-me igualmente de um filme que vi, já lá vão alguns anos e que, até hoje, considero o mais estranhamente bizarro que tive oportunidade de visualizar. Ainda tenho na minha memória, muito presentes, imagens que me marcaram e que, dificilmente, me deixarão. Foi perturbante e não consigo dizer se gostei ou não. Senti-me chocado, enojado até, mas não deixei de ver e no fim não consegui "classificá-lo", o que é facto é que não o esqueci. O filme era do cineasta jugoslavo Dusan Makavejev e chamava-se Um Filme Doce.

Forever...


«Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields(...)»

Esta é das mais estranhamente belas canções dos Beatles. Passaram 40 anos, neste ano de 2007, que ela foi editada apenas em single, num single com dois lados A. Este Strawberry Fields Forever e a também magnífica Penny Lane.
Lennon e McCartney revisitaram locais da sua infância liverpooliana, dando-lhes roupagens condizentes com a época psicadélica que se vivia em 67. Strawberry é um dos mais marcantes hinos psicadélicos dos tempos do Summer Love. Ainda hoje esta canção é inovadora, ainda hoje esta esta canção se pode (e deve) considerar como um marco ímpar na história da música pop. Os génios são assim, intemporais!

«(...)Nothing is real,
Strawberry Fields forever...»

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Crazy Diamond...


PINK Anderson e FLOYD Council tocavam blues e a junção dos seus primeiros nomes motivou, nos anos sessenta, uns jovens ingleses a formarem uma banda que viria a tornar-se objecto de culto durante muitos anos. Syd Barret foi o mentor desse grupo, que viria a tornar-se mundialmente conhecido, sobretudo, quando integrava Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright. O psicadelismo foi o seu primeiro mote e tanto assim foi que Barret, através dos ácidos ou simplesmente devido a uma mente atribulada, cedo se afastou, mantendo-se, no entanto, a sua presença mítica junto dos outros elementos da banda. Wish you were here é-lhe dedicado, como um tributo, mas também como um desejo revelado. Os Pink Floyd estavam já nessa altura nos píncaros de uma fama que nunca viriam a perder, depois de discos extraordinários como Atom Heart Mother ou The Dark Side of the Moon, por exemplo.
Viriam a ficar ainda mais nas bocas do mundo com Animals e sobretudo com The Wall. Tempos menos brilhantes viriam depois, como sucedeu com quase todos os grupos que se dedicavam à grande panóplia musical que se costuma designar por rock progressivo.
No próximo dia 5 passam 40 anos sobre a edição de The Piper at the Gates of Dawn, seu primeiro álbum e é verdade que ainda hoje os Floyd são adorados por magotes de inúmeros e sinceros admiradores. Sobretudo aqueles que gostam de se manter algures, entre o lado escuro da lua e as portas da madrugada!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Sesimbra a preto e branco...


Todos os anos no Verão me lembro dos anos finais da década de 60 e dos primeiros da década de 70, quando ainda passava as férias grandes em Sesimbra. A ideia que tenho é de uma Sesimbra a preto e branco, mas cheia de um colorido muito próprio e peculiar! Digo a preto e branco porque Sesimbra era, nessa altura, pouco mais do que uma vila piscatória com alguns, não muitos, turistas. Já tinha hotéis é certo, mas também tinha muitas "ruas de pescadores", onde desenrolavam as linhas, onde colocavam o isco, onde se podia sentir o cheiro do peixe, misturado com o cheiro do pão fresco quando nos levantávamos de manhã cedo, naquelas ruas estreitas onde podíamos brincar à vontade. E podíamos também ir ver a lota, que era feita ali mesmo na praia, ao lado da fortaleza, com o pescado junto à areia, em finais de tarde deliciosos. E íamos tomar banho e brincar pelo dia fora nas águas, ainda limpas, da praia do Espadarte ou da Califórnia, nos toldos vermelhos ou nos verdes que lhe ficavam vizinhos. E líamos muito também, nos intervalos dos banhos, ou das "cartas", ou das construções, ou das corridas de caricas, e comíamos as melhores batatas fritas alguma vez feitas, ou os bolos deliciosos que só ali havia. E, às vezes, íamos ao cinema, ver os filmes de Verão, naquela plateia ainda com bancos de pau! E à noite ao jardim, comer o mais delicioso gelado que existia, um cone de morango e limão!!!
Sesimbra não terá hoje, certamente, a magia que tinha nessa altura, pelo menos para mim, mas é sempre possível visitar e revisitar alguns dos seus cantos que se mantêm, que ainda continuam a preto e branco.
Por exemplo, a papelaria onde comprei a minha primeira Aventura de Tintin!!!

É de oiro o meu menino!!!!


Neste dia, no ano de 1929, nasceu José Afonso. Entre muitas outras coisas autor e cantor de muitas canções bonitas e emblemáticas.
No meio de todas elas escolho O MEU MENINO É DE OIRO. E escolho-a por ser verdade, porque o meu menino é, verdadeiramente, de oiro e porque ambos gostamos muito desta canção! Quantas vezes lha cantei quando, docemente, me adormecia nos braços!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Maravilhas...


Há pouco menos de um mês, aquando da "eleição" das novas 7 Maravilhas do Mundo, a fabulosa Petra na Jordânia foi um dos monumentos consagrados.
Eu "vi-a", pela primeira vez, num livro de banda desenhada, numa das grandes Maravilhas do mundo dos quadradinhos! O livro em causa tinha o título Perdidos no Mar e era a versão brasileira de Coke en Stock e do "português" Carvão no Porão (editado anos mais tarde).
Tintin e o capitão Haddock preparavam-se para encontrar o emir Ben Kalish Ezab, em mais uma das suas maravilhosas aventuras!!!!