terça-feira, 30 de outubro de 2007

Impressões


Um dos "livros de aventuras" que mais me impressionou na infância, foi o maravilhoso relato que Jonathan Swift fez das Viagens de Gulliver (1726).
Impressionaram-me as aventuras e desventuras, os altos e baixos que Gulliver viveu em todas as suas viagens, sobretudo na terra dos lilliputianos, as desavenças destes com os seus vizinhos e a permanente guerra que por ali se desenhava.
Impressionou-me igualmente, o facto de Gulliver ter deixado de ser gigante em terra de anões e ter passado a ser anão em terra de gigantes.
Tal como me impressionou que os relatos das suas viagens lhe valessem o epíteto de lunático.
Mas, o que me impressionou ainda mais, foi o facto de Swift e Gulliver terem feito uma tão perfeita antevisão deste nosso tempo.
É, deveras, impressionante a facilidade com que hoje se passa de anão a gigante e vice versa. Sendo também certo que quem se "atreve" a observar e relatar este tipo de situações, só mesmo por sorte não recolhe a alguns asilos que por aí ainda grassam, disfarçados...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Punk is not dead?


Passaram ontem 30 anos sobre a edição do primeiro disco dos Sex Pistols, Never Mind the Bollocks - Here's The Sex Pistols, o que fez com que o Punk, sobretudo na sua vertente musical, viesse de novo à baila. Se bem que fossem uma das faces mais visíveis do movimento punk, não foram, certamente, os seus elementos mais marcantes e significativos.
Como foi evidente ao longo dos últimos 40/45 anos do passado século, os jovens "gostavam" de se unir em bandos, em correntes alternativas, que, de alguma forma, mostrassem rebeldia e marcassem alguma diferença perante as gerações anteriores que, por norma, queriam chocar. Foi assim com os beatnicks, com os hippies e com os punks.
Diz-se que o movimento punk, enquanto corrente alternativa de modos de viver, surgiu nos Estados Unidos no virar da década de 60 para a de 70. Chega a referir-se Andy Warhol e a sua Factory como responsáveis pelo seu nascimento. O que é facto é que, em meados de 70, os Ramones, grupo emblemático deste movimento, já eram famosos pela sua rebeldia e, sobretudo pela sua capacidade de fazerem música dura, imediata, sem grandes recortes melódicos ou técnicos, mas que agradava aquela franja de jovens que não se revia nas modas musicais que balançavam entre o rock mais trabalhado e a música de dança que se fazia na altura o, não menos famoso, disco sound.
Em Inglaterra o punk surgiria muito por culpa de Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, que revolucionaram a forma de vestir de alguma juventude sequiosa de mudança. É Mclaren quem "forma" os Pistols, lhes dá nome e os lança como a primeira grande banda do punk inglês. Foram, de facto, uma bandeira mas não foram, definitivamente, a banda que mudou a música que se fazia. Outras tiveram aí um papel muito mais relevante. Os Clash, por exemplo, que tinham componentes verdadeiramente revolucionárias tanto na música como nas letras, ou os Stranglers que se viriam a revelar como uma das bandas que originaram o movimento new wave, que veio logo a seguir e que nunca cortaram em definitivo com o "sinfonismo" que vinha do rock progressivo, já que mantiveram uma maior componente melódica nas suas músicas, até pela inclusão de orgão, o que era uma verdadeira "heresia" junto dos chamados punks "autênticos".
De qualquer forma os Pistols são, ainda hoje, quando se vão voltar a reunir, referência primordial do movimento musical punk. O seu segundo álbum, The Great Rock and Roll Swindle, que deu origem a um filme de Julien Temple, mítico cineasta dos primeiros vídeo clips musicais, foi como uma compilação de sons, modas e atitudes que várias pessoas, estas sim os reais promotores deste movimento, quiseram fazer sobressair, dando continuidade, embora fugaz, a este movimento que, ao contrário de um dos seus mais famosos slogans, punk's not dead, acabou mesmo por desaparecer rapidamente, deixando apenas memórias, alguns ícones e muita saudade em alguns punks retardatários que ainda se podem ver por aqui e por ali.
Aliás, andar de calças rotas ou de cabelo vermelho ou verde é, hoje por hoje, uma perfeita normalidade!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Aos pontapés


Triste mesmo é que o futebol continue a ocupar, cada vez com mais frequência, as preocupações do nosso quotidiano!!!!

Sir Beatles


A 26 de Outubro de 1965, quatro jovens oriundos de Liverpool eram recebidos pela rainha de Inglaterra no seu palácio de Londres e agraciados com uma das mais altas condecorações do Reino Unido. Criavam e cantavam umas canções que corriam mundo, agradando a uma enorme multidão de jovens como eles, inovando, cortando com décadas de alguma apatia na música popular, rompendo amarras, fugindo ao establishment, movendo, literalmente, multidões em seu redor.
Em 1965 John, Paul, George e Ringo tornavam-se sirs. A sua música, entretanto, já era e continua a ser, imortal!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Eis o cordeiro


Há pouco, na TSF, no, aqui já referido, programa A Playlist de... , passou uma música de um grupo de culto, segundo o que afirmou o "seleccionador" desta semana. O grupo chama-se Genesis (até 1975) e a música chama-se Couting Out Time.
Já aqui falei, várias vezes, dos Genesis e do álbum onde esta música está incluída. Este grupo foi, também para mim, um grupo de culto, o primeiro grande grupo de culto. Aquele por quem eu enchi o meu quarto de adolescente com posters. Aquele a quem eu dediquei horas intermináveis de audições, sózinho (a maioria), ou em grupo. Aquele de quem eu sabia (quase) todas as letras de cor. Foram, na verdade, os Genesis (sobretudo até à edição de Duke)a minha banda de eleição durante a maior parte da adolescência. Levava muito a peito esta dedicação, era quase uma religião. Lia tudo sobre a banda, ouvia tudo o que podia e tinha discussões acesas com os amigos que não lhe tributavam a reverência devida (pelo menos na minha opinião).
Há pouco reouvi aquela faixa do The Lamb Lies Down on Broadway e não, não fiquei nostálgico, fiquei, mais uma vez, com a certeza que esta música, este disco, são exemplos, completamente acabados, de que há músicas que não "têm tempo", que foram feitas tão à frente das correntes da época, que se mantêm inovadores e vanguardistas. The Lamb... é um desses exemplos; editado em 1974, este disco, as suas canções, a sua lógica narrativa, a sua amplitude, ultrapassam os nossos dias comuns e tornam-nos maiores, da forma que só as grandes criações conseguem.
It's Rael, It's Real!!!!

A voz progressiva


Foi, e continua a ser, uma das vozes mais sui-generis da música popular inglesa e europeia. Nasceu há 63 anos e tem um curriculum impressionante. Colaborou com vários músicos, por exemplo Vangelis, num disco muito engraçado chamado The Friends of Mr. Cairo. É, no entanto, com a sua banda de sempre que o seu trabalho é mais precioso! Aliás, a voz de Jon Anderson é uma das imagens mais marcantes dos Yes, será mesmo o cartão de visita dessa super banda que marcou, de forma significativa, a música dos anos 70, sobretudo na área do chamado rock progressivo. Close to the Edge continua a ser, na minha opinião, um dos maiores marcos musicais dessa música; de todas as músicas!!!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Boa Memória


Falava há pouco do mês de Outubro e dos posts que se fazem para relembrar as "coisas" de que gostamos e que, de alguma forma, nos marcaram, senão a vida, pelo menos os sentidos, os tais que nos fazem ter prazer, gostar ou detestar.
Há 9 anos atrás e quase a entrar pelo mês de Outubro, concretamente em 29 de Setembro, foi editado um disco da autoria de Elvis Costello e Burt Bacharach, Painted from Memory. É uma dessas "coisas" que nos mexem, que nos despertam os sentidos, que nos arrepiam e nos alegram, nos emocionam e são prazenteiras.
Por isso o relembro aqui também, por isso o aconselho a quem gosta de música agradável, mas sobretudo aqueles que se deixam enlevar por momentos bons, de suavidade melódica e emoções serenas. Que nos deixam esta bela sensação de partilharmos, de memória, todas as pinturas que uma música consegue verter.
Ouçam-no de olhos fechados e sobretudo com todos os sentidos "abertos"!

Outubro


Gosto de relembrar por aqui algumas efemérides, acontecimentos que, de alguma forma, remetem para bons momentos, para situações que agradaram e continuam a agradar ou, simplesmente, trazem à memória canções, livros, filmes que tendo sido marcantes merecem nunca ser esquecidos.
Ao procurar se Outubro tilintava alguma dessa memórias, lembrei-me do segundo disco dos U2 que se chamava exactamente October. Mas, embora seja bastante agradável, não o achei suficientemente motivador para o realce.
Então, por estranho que possa, aparentemente, parecer, optei por lembrar aqui uma banda, também ela, chamada October. Foi uma banda que não alcançou notoriedade, aliás dissipou-se em poucos meses, depois de ter realizado um single (1st October), um longa duração (Exposition) e de ter participado num concurso de novas bandas em 1989. O local de onde eram originários, Enniskileen (Irlanda do Norte) também não terá facilitado a sua expansão.
Teve, no entanto, o condão de ter lançado para extraordinários vôos futuros um nome que, hoje, considero como dos maiores da música popular europeia.
Uma divina comédia dava aqui os seus primeiros passos, Neil Hannon preparava-se assim para futuros encantamentos!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Porreiro pá!


Há pouco ouvi um 1º ministro português, que falava na qualidade de responsável pela presidência da União Europeia, dizer a outro português, no caso presidente da Comissão Europeia: "Porreiro pá!"
Esta alegria aparente deve-se, penso, ao facto de terem conseguido chegar, todos os 27 membros da União, a um acordo perante o Tratado Reformador da mesma. Assim não estranha que estes dois responsáveis, portugueses em Portugal, gostassem e como bons "tugas" o exprimisem: foi porreiro pá, podiam até ter utilizado outros termos, mas o porreiro pá já é bem significativo. Agora não sei bem qual o alcance deste porreirismo pá! Foi porreiro estarmos aqui os dois a falar? Foi porreiro ter esta gente toda aqui a olhar para nós? Foi porreiro apertar-te a mão? Não percebi bem.
Tenho é um receio. É que tenha sido porreiro para eles, pá, mas não seja porreiro para o resto de nós, pá! Espero que que não pá, meu!
Entretanto e porque, isto sim, é mesmo europeu pá, o Manneken Pis resolveu vestir-se de Obélix e olha pá, exprimiu a sua, costumeira, opinião.
Porreiro pá!!!!

Cinema desenhado



Dizem-nos os rumores que irão ser estas as duas aventuras escolhidas para serem transpostas para o cinema. A primeira parte (O Segredo...) por Peter Jackson e a segunda (O Tesouro...) por Spielberg. Gostei da escolha e percebo-a, o segundo destes álbuns é o mais vendido de sempre. Agora vejamos se os rumores se confirmam.

Noutros Mundos


His Dark Materials ou, em português, Os Mundos Paralelos, foi das histórias que mais gozo me deu ler, discutir e perceber. Digamos que me emaranhei completamente naqueles fantásticos mundos criados por Philip Pullman.
Hoje o autor desta fantástica trilogia, Os Reinos do Norte, A Torre dos Anjos e O Telescópio de Âmbar, completa 61 anos. E para próximo dia 7 de Dezembro está prevista a estreia do filme The Golden Compass, onde poderemos visualizar Lyra, os ursos polares, os deamons e toda a parafernália incrível que dá vida a esta monumental criação.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Tintin a cantar


O nome é sinónimo de muita coisa, é conhecido mundialmente por muitas razões. Agora por esta não sabia!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Ler em papel!


Os computadores e a bendita Internet são ferramentas incontornáveis nos nossos dias. Mas um livro, em papel, nunca nos há-de deixar ficar mal!!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Madrid me mata!


Pois é, os nuestros hermanos é que sabem!
Em Madrid podemos encontrar esta calle!
Até nisto os espanhóis me encantam!!!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Anatomia de sentimentos


Confesso que no principio não me entusiasmei muito; pensei que era "apenas" mais uma série sobre médicos e hospitais, mas rapidamente mudei de opinião. Esta série é mais do que isso, aliás, creio que nem é sobre isso. O Hospital é só um cenário para se colocarem questões mais profundas, para se falar de pessoas, das suas alegrias e tristezas, das suas imperfeições e contradições, para se conhecer quotidianos tão próximos dos nossos, tão perfeitamente imperfeitos, tão sequiosos da felicidade que teimamos buscar nos dias que nos vão consumindo. É uma série que trata, sobretudo, da condição humana, do que é ser pessoa, do que se luta, do que se perde e ganha, dos sorrisos e lágrimas que se vão deixando cair por cada momento que nos toca mais fundo.
Consegue fazer isso de uma maneira envolvente. Com actores que nos conseguem transmitir, através dos olhares, dos movimentos dos corpos, um conjunto de emoções que quase parecem nossas. Também os diálogos são componente importante das histórias, curtos mas incisivos, por vezes "brutos" mas sempre pertinentes, contundentes, precisos, emotivos, verdadeiros.
E depois temos a relevância extrema que a música ocupa nestas histórias; na cadência correcta, na altura precisa, com o volume certo e sempre muito bem escolhida. Até na própria temática de cada episódio, quase todos eles nomeados a partir de uma canção bem conhecida, como são exemplos "A Hard Day's Night" dos Beatles, "The First Cut is the Deepest" de Cat Stevens ou "Don't Stand so Close to Me" dos Police.
Uma verdadeira anatomia de sentimentos, felizmente nem sempre cinzentos...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Miguel Guilherme


No passado domingo, quando assistia a mais um episódio da excelente série Conta-me Como Foi, confirmei a minha ideia de que Miguel Guilherme é um dos grandes actores da actualidade, senão mesmo da história da representação em Portugal. Tenho-o acompanhado, mais ou menos, ao longo das suas aparições sobretudo em televisão e no cinema, mas também, embora menos, em teatro. Desde os seus inícios na Comuna, a sua passagem pela Cornucópia e pelos outros palcos, a sua participação em vários filmes de quase todos os grandes realizadores nacionais, passando pelas suas colaborações com Herman José, os vários anúncios televisivos e radiofónicos, contando também com o magnífico programa que passa na Antena 1 História Devida, em que interpreta com mestria os textos que lhe são enviados e, mais recentemente a soberba figura que compôs para a séria Bocage, fazem dele uma figura ímpar no panorama desta tão exigente arte de dar vida real a personagens ficcionais. E, actualmente, como António Lopes, Miguel Guilherme dá-nos mais um excelente "boneco", com quem, muitos de nós, identificamos o nosso pai, o nosso avô, ou mesmo nós próprios há uns anos, poucos, atrás.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Tenham vergonha!!!


Afinal parece que, segundo a Associação de Trabalhadores da Casa Pia de Lisboa, a culpa do terror que se viveu (e ainda vive) na Casa Pia de Lisboa, é de Catalina Pestana!? Todos os abusos sexuais; todas as redes (mais ou menos encapotadas)de NOJENTOS pedófilos que se mexem por lá; todas as barbaridades que se cometeram durante tantos (demais) anos naquela instituição, são obra de Catalina!?
Porque só agora esta Associação de Trabalhadores resolve falar? Porque nunca denunciou aquilo que imensa gente sabe mas quase ninguém quer admitir? E, ainda por cima, para acusar alguém que resolve denunciar a pútrida realidade daquela instituição. Creio que a Casa Pia foi muito útil a muita gente, mas também tenho a certeza que muita dessa utilidade tem laivos de terror, esse sim real, de que muitas crianças e jovens foram vitimas. Só é pena que Catalina não diga tudo o que sabe, não revele todos os nomes envolvidos que conhece; quer-me parecer que ficaríamos todos extremamente surpreendidos, mas, pelo menos, faríamos justiça, desvendaríamos a nojenta podridão de certas pessoas e não ficaria esta sensação, muito incómoda, de que o processo ainda em julgamento acabará por não dar em nada!
O que nos faz falta são várias Catalinas que nos "aterrorizem"!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Imagine


Nasceu há 67 anos. Nos primeiros anos de vida teve o aspecto que aqui se reproduz. Quando tinha pouco mais de vinte anos tornou-se, nas suas próprias palavras, mais famoso que Jesus Cristo. Ele e outros três amigos que eram conhecidos como os Fab Four from Liverpool, ou The Beatles.
Mais tarde "virou-se" para o extremo Oriente e partilhou o resto da sua vida com uma filha do Império do Sol Nascente.Morreu muito cedo, assassinado por quem dizia que o idolatrava.
Hoje faz anos e decerto que anda aqui por perto, talvez dentro do seu submarino amarelo...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Infância


Dos anos 80 ficaram-me muitas músicas. Muitas músicas que ainda hoje me acompanham amiúde, mesmo que passem muitos anos sem as ouvir e que significam momentos bem passados, memórias gratas e nostalgias doces.
Há pouco na rádio passou uma delas. Chama-se True Faith e é daquele grupo extraordinário, descendente dos Joy Division e que dava pelo nome de New Order.
É daqueles momentos de inspiração que passam, plenos, da banda para o ouvinte.
E depois, quase todos nós nos nostalgiamos quando pensamos na nossa infância e no sol com que ela nos inundava os dias!

«(...)I used to think that the day would never come
I'd see delight in the shade of the morning sun
My morning sun is the drug that brings me near
To the childhood I lost, replaced by fear
I used to think that the day would never come
That my life would depend on the morning sun...»

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Aí está o que é!


Já aqui tinha dito que o concerto da Dave Matthews Band em Lisboa foi dos melhores concertos a que alguma vez assisti.
Agora parece que a própria banda também achou isso.
Um novo disco ao vivo, gravado nesse concerto, acaba de ser lançado e é sintomático o que é dito na sua apresentação no site oficial da banda:

«05.25.2007 Pavilion Atlantico, Lisbon, Portugal was the second European stop for Dave Matthews Band earlier this spring. DMB played their hearts out for almost three hours (longest show in 2007) to an ecstatic crowd of 18,000, most of whom were seeing their very first Dave Matthews Band show!(...)
The chemistry between DMB and the audience in Portugal was very apparent to those in attendance and definitely translates into the live recording. Dave praised the voracious Lisbon crowd as being “unbelievable” and “amazing…like tuning into a soccer match.”! Dave Matthews Band delivered a smashing performance in Lisbon, Portugal that deserves release as the special tenth volume Live Trax»

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Como foi...


Saúda-se, entusiasticamente, o regresso da melhor série de ficção da televisão portuguesa. Ainda por cima logo com dois episódios seguidos!
Que continuem a contar-nos como foi!!!!