quinta-feira, 12 de março de 2009
A continuação da memória
Um momento parado no tempo?
Uma memória viva?
Um documento histórico?
Uma prova de vida?
Uma recordação boa? Dolorosa?
Um afago? Um sorriso?
Arte? Efemeridade? Permanência?
Eternidade…
Olhares únicos que nos continuam a observar para lá do tempo.
Instantes que gostamos de reter, porque nos tornam imortais.
Nostalgias que nos emudecem a alma e nos transportam para lá daqui.
Marcas indeléveis que teimam em perpetuar-se em nós.
São calores, carinhos, necessidades, que buscamos, que estão ali, ao nosso alcance. Substitutos de algumas realidades, daquelas que estão longe e até daquelas que, se calhar, nunca existiram realmente.
Olhares… fixos mas vivos. Nossos e de quem nos fita ali, imóvel mas presente, pelo menos presente em nós que não o queremos perder, que queremos que a perpetuação que a fotografia nos oferece, seja mais que um momento fixado por uma máquina.
Queremos, isso sim, que se transforme na imortalidade dos momentos que nos alimentam a vida, na ininterrupta continuação da memória.
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