terça-feira, 24 de março de 2009
Bilal
Bilal tem força, energia, poder e dureza. Bilal é dos maiores iconógrafos dos finais do século XX. Bilal é imagem, transmite a sua brutalidade, que é a brutalidade de algum mundo que nos acompanha. Com Pierre Christin, por exemplo, obrigou-nos a abrir os olhos, mas também as mentes, para realidades desenhadas que, embora ficcionadas, nos abordam de uma forma muito concreta e real.
A Cidade que Não Existia, As Falanges da Ordem Negra, O Cruzeiro dos Esquecidos, A Caçada ou A Trilogia Nikopol, são apenas alguns breves exemplos. Os seus filmes são, igualmente, momentos de uma inquietação contagiante.
Também Lisboa lhe mereceu atenção e nesta breve e pequena imagem a podemos ver, como elemento de uma história de morte e sangue, na série Coeurs Sanglants.
Enki Bilal é mais que um autor de Banda Desenhada ou um realizador, é, sobretudo, um inquietante manipulador de emoções!
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