sexta-feira, 6 de março de 2009

Coach.. coach...


Hoje em dia corre célere uma espécie de novo conceito a que deram o nome, pomposamente ridículo, de coaching!
Não me debrucei muito sobre esta coisa, nem tenho muitas tenções de o fazer. Basta-me perceber que há uns tantos iluminados que crêem tudo saber, que se prendem à ilusão de tudo poder ensinar. Ensinar a vencer, a triunfar, a ser melhor que os outros, a conseguir a lua, quando todos sabemos, ou assim devíamos, que lua não é de mais ninguém a não ser do homem que lá vive!
É, também, certo, que a banha da cobra é unguento muito velho, já com muito uso e desuso. Os seus vendedores são, ou deveriam ser, sobejamente conhecidos. Mas em tempos de crise, que são, na verdade, todos os tempos do mundo, surgem mais uns quantos pseudo-visionários que, não contentes com a sua desdita, a querem retransmitir a todos os que, numa espécie de desespero, não conseguem alancar a calma suficiente para saberem distinguir as diferenças entre coach e coaxo.
E sim, é verdade, a rã de tanto querer inchar acabou por rebentar!

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