quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Partir o espelho
Até onde estaremos dispostos a ir pelos outros?
Quão grande será o nosso altruísmo?
Qual a verdadeira dimensão do nosso ego?
Será que o conseguimos dominar?
Dominar aquilo que nos acalenta o brio? Aquilo que nos faz sentir o orgulho? Aquilo que nos forma a personalidade, nos enforma, deforma...?
Abrir mão de nós mesmos é difícil. Abrir as mãos e soltar um sorriso, dá-lo, sinceramente, ao outro, libertá-lo sem retorno, sem esperar recompensa!
É possível? É real? É quimera?
O que nos vem mostrando o mundo, as pessoas, as suas atitudes, é que nunca seremos capazes de olhar os olhos dos outros de forma completa, absoluta, límpida.
É assim a condição humana? Será esse o sentido da vida?
Só conseguimos ver o que se passa à nossa volta pelos nossos olhos, pelas nossas cores. Por muito que queiramos acreditar que somos pelos outros, nunca o seremos verdadeiramente enquanto aqueles forem vistos e sentidos apenas através dos nossos olhos... enquanto reduzirmos o mundo apenas à nossa (falta de) visão!
Talvez o consigamos quando partirmos os espelhos e deixarmos que a imagem do outro se reflicta nos nossos olhos.
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