sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

No universo encantado da adolescência


Inspirado pelo que li aqui, entrei numa espécie de máquina do tempo e voltei aos meus primeiros anos da adolescência, quando os Genesis e o seu universo sonoro, onírico, fantástico, ocupavam todos os meus minutos verdadeiramente úteis. Aqueles vinis negros que eu, muito cuidadosamente, ia limpando de cada vez que os colocava no gira-discos. Aquelas capas enormes que eu admirava cada vez que ia ouvindo os sons que me encantavam. Aquele universo que eu, inocentemente, ia ligando a uma atmosfera sombria e densa, mas muito encantatória, que eu imaginava ser a de Londres, que eu acabei por descobrir ser a da minha Londres!
Foram momentos muito belos, em que me fui descobrindo, em que me fui formando e em que aprendi a desfrutar da melhor música do universo. Pelo menos do universo que criei a partir da beleza que, também, os Genesis me quiseram oferecer.
E para além da música e das palavras, de tudo o que elas contêm, um outro membro dos Genesis me ajudou a tanto gostar! Paul Withehead!
Não tocava, não compunha, não cantava, mas desenhava as imagens que muito me tocavam igualmente. Desde a figura do Chapeleiro Louco que ilustrava a marca da editora The Famous Charisma Label, até às capas de Trespass, Nursery Cryme ou Foxtrot!
Deixo aqui uma composição do mesmo artista, que agrega em si todo o universo encantado da música dos verdadeiros Genesis!

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