segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Happy Goth


Uma menina, talvez com 7 ou 8 anos, vestida normalmente, pelo menos sem nenhum sinal destoante perante aquilo que é considerado normal numa menina dessa idade. Ia de mão dada com uma senhora, que julguei ser sua mãe, aparentando cerca de 30 anos. Esta vestia de preto, carregado, usava cabelo vermelho vivo, botas Doc Martens, meias riscadas pretas e brancas, com um blusão de cabedal adornado de correntes. A juntar a isto tinha também alguns piercings espalhados pela cara, calculo que também usasse tatuagens, embora não tivesse confirmado nenhuma!
Esta cena, presenciada no último fim de semana, não tem, muito provavelmente, significado especial. Fez-me pensar, no entanto, se não estaremos perante uma mudança de paradigma a nível das atitudes. Ou seja, é normal os filhos serem rebeldes, tomarem atitudes de ruptura perante o mundo dos seus pais, fazerem valer, ou pelo menos tentarem, os seus ponto de vista, normalmente antagónicos perante aquilo que a geração anterior personificou. Neste caso o que me chamou a atenção foi o facto de estarmos ao contrário. A filha normal, a mãe rebelde, ou talvez não fosse nada disso!?
Pode ser só uma questão de imagem e não ter outro significado. Ou então, como nos diz Neil Hannon, é apenas um contra senso e esta é uma gótica feliz!!!

«(...)Well her clothes are blacker than the blackest cloth
And her face is whiter than the snows of Hoth.
She wears Dr. Martens and a heavy cross,
But on the inside she's a happy goth.(...)»

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