quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
1, 2, 3...
Contamos!
I've got six things on my mind you're no longer one of them (Prefab Sprout – Desire As)
Para nos sentirmos seguros? Para quantificarmos os nossos sentimentos?
Para conhecermos os nossos medos, dúvidas e certezas?
Transformamos as nossas vidas em números!
Contamos as horas, os minutos, os segundos.
Contamos as pessoas, as suas vindas e idas, os seus sorrisos e lágrimas.
As relações. As que vingam e as que vão embora. Contamos os que ficam e os que partem.
Contamos porque os números contam! Porque não sabemos viver sem enumerar, sem contabilizar, sem contar!
Mesmo quando pensamos que assim não é, nunca conseguimos descontar, nunca somos capazes de o evitar, porque o número nos conduz, pensamos, à perfeição.
Até contamos os mortos! Provavelmente para termos o conforto de saber que estamos vivos!
De todas as contagens que conheço, de todos os números que vi, de todos os jogos, com números que joguei, gostei particularmente daquele que Peter Greenwood inventou. Chamou-lhe Drowning by Numbers. Mostra-nos como três mulheres, da mesma familia, decidem afogar os seus três maridos. Espicaça a nossa curiosidade escondendo números, de 1 a 100, por todo o filme.
Estranho! Bizarro! Demente? Talvez, mas também por isso se torna mais atraente! Até hoje ainda não consegui descobrir todos os números!
Afinal talvez seja essa a magia dos números, descobrir onde se escondem aqueles que ainda não encontrámos!
Descubramos então!
Ten: Apes turn into men
And grapes turn into wine
How we made it to nine
I'll never know
Eight: Man looks for a mate
But fate plays cruel tricks
And seven turns to six
Still he's alone
Along comes number five
Eureka, I'm alive
I think, therefore, I am a lucky man
Three: From this balcony
The two of us can see
The house where we first met
One wet Sunday
(The Divine Comedy – Ten Seconds to Midnight)
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