sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Pessoa


«Se não fosse o sonhar sempre, o viver num perpétuo alheamento, poderia, de bom grado, chamar-me um realista, isto é, um indivíduo para quem o mundo exterior é uma nação independente. Mas prefiro não me dar nome , ser o que sou com uma certa obscuridade e ter comigo a malícia de me não saber prever.»
Bernardo Soares no Livro do Desassossego

Fernando Pessoa deixou-nos há, precisamente, 72 anos.

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