sexta-feira, 9 de novembro de 2007
A renovação da música popular
A propósito das visitas, por estes dias, de duas das bandas mais aclamadas do "novo" vanguardismo musical, Interpol e The Editors, das quais, embora sem conhecer a preceito, tenho uma boa imagem auditiva, chegou-me uma evidência que, como tal, me parece óbvia.
Estas músicas, estes sons, estas posturas, já têm mais de vinte anos, nada de novo se ouve aqui, nada de transcendente se faz aqui, não há deslumbramentos, não há inovações, há, apenas, um repegar em instantes que já foram "nossos" no principio dos anos 80. E, desculpem-me os mais novos, é sempre preferível ouvir os originais; porque os verdadeiros vanguardistas, neste sentido musical, ainda continuam a ser, apesar desta distância temporal, os Echo and the Bunnymen, os Teardrop Explodes, os Psycadhelic Furs, os Waterboys, os Cure, os U2, os Big Country, os Joy Division e tantos outros, que mesmo já nos tendo, alguns, deixado; deixaram, isso sim, o som que nos acompanha os dias e não nos deixa sozinhos a ouvir estas novidades que, afinal, já só nos fazem querer voltar atrás!
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