segunda-feira, 6 de abril de 2009

Realidades...


Quando abriu os olhos nem sabia em que acreditar.
Não se mexeu. Não queria abandonar aquela sensação.
Não sabia até onde a realidade o vinha acompanhando.
Fechou novamente os olhos e esforçou-se por voltar a ver as imagens.
Nada…
Nem o cheiro, nem o toque, nem a luz… nada!
Terá sido sonho?
Terá sido fantasia?
Até onde é possível compreender se aquilo que vemos, sentimos, tocamos é só sonho?
São tão fortes assim as fantasias que o nosso inconsciente cria, que nos obrigam a confundir realidades?
Abriu novamente os olhos e sorriu então.
Saltou da cama e voou até à nuvem mais próxima. Estava bonito o mar hoje, de um vermelho vivo, muito doce.
Antes de se dirigir ao bosque de tílias, onde iria assistir ao concerto dos nibelungos, resolveu encher o peito de ar e sorrir perante aquele dia que amanhecia acolhedor. Lá no alto os sóis enchiam a atmosfera de brilhantes luzinhas coloridas…

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