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Parece-me evidente que a grande maioria das pessoas precisa de ídolos. Já não há estranheza perante os fenómenos histéricos que os Beatles, ou os Stones, ou o Elvis provocavam. Já ninguém se surpreende quando multidões se atropelam para tocar no Ronaldo, ou no Beckham, ou no Messi. As correrias que Brad Pitt, ou o Clooney podem proporcionar a já ninguém admiram. A idolatria é cega e surda também, sobretudo porque não nos deixa espaço para a dúvida, para a eventual falha, para a humanização que é sempre necessária, simplesmente porque estamos a falar de Homens.
É por isso que me faz confusão este delírio europeu à volta de Obama, ele é apenas um homem e por muita esperança que possa trazer, trará igualmente muita incerteza, muita dúvida e, talvez, alguma desilusão, porque é assim que tem que ser, porque é assim que é ser humano!
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