terça-feira, 14 de outubro de 2008
À Descoberta com o Menino Triste
Em cada adulto que teima em continuar a sonhar, que persiste na demanda do impossível, que consegue encontrar a magia onde não existe mais que uma simples brisa de vento, está, na verdade, um menino que se quer manter vivo!
Em cada piscar de olhos, em cada novo som, em cada memória repetida, podemos encontrar o invisível Peter Pan que habita em cada um de nós.
Nessa altura ou lhe fechamos a porta e o momento desaparece, ou a escancaramos e voltamos à infância permanente.
Depois podemos, egoísta mas legitimamente, usufrui-la a sós, ou então partilhá-la. Abri-la a outras memórias, a outras vivências. Correr, gritar, saltar com os outros meninos.
João Mascarenhas soube como fazê-lo e apesar de nos dizer que o seu Menino é Triste, nós não acreditamos que ele próprio acredite nisso!
No fundo o seu menino é como os outros meninos, quando descobre o mundo que o rodeia, quando aprende a lidar com as coisas que o vão, quotidianamente, cercando. E há medida que as vai conhecendo, as boas e as outras, vai fazendo as suas escolhas e saboreando os seus resultados. Vai vivendo, descobrindo e embora se mantenha sempre menino, vai crescendo, senão em altura, pelo menos em sabedoria!
E nós, gostosamente, vamos também com ele!
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2 comentários:
Penso que tanto O Menino Triste, como o seu autor, só se podem sentir muito felizes por haver leitores com esta tamanha capacidade descritiva, para desta forma transmitirem por palavras o que vai no mais profundo do nosso ser.
Um grande abraço.
João, o prazer é (também) meu!
Um abraço
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