quarta-feira, 24 de setembro de 2008
O Menino Triste
Não o conheço, ainda, muito bem! Foi-me apresentado, talvez inadvertidamente, pelo seu autor. Já o visitei algumas vezes. Já me diverti, emocionei, deliciei com algumas das imagens em que está presente, em que se confunde com outros bonecos, em que nos mostra, afinal, que não está assim tão triste como o seu nome poderia fazer supor. Creio até que tristeza não será o sentimento que melhor o caracteriza. Mas não sei bem. Não sei sobretudo porque tenho tentado encontrá-lo em casas de livros, onde deveria estar. Mas não está. Ou não tem estado.
Eu sei que ele já entrou em dois livros, um que se chamava exactamente O Menino Triste e um outro que se titulava, muito justamente, Livros. Sei também que está quase a aparecer num outro, Essência. Gostava muito de pegar, olhar e ler esses livros, porque me parece que a banda desenhada deve viver, sobretudo, no papel e a boa banda desenhada deve ser bem difundida e não ficar confinada, apenas, a uns quantos privilegiados. Gostava por isso que os senhores que distribuem os livros, bem como aqueles que os vendem, pegassem neste Menino Triste e lhe dessem oportunidade de se espalhar por todos aqueles que irão, certamente, gostar de o conhecer.
Espero vir a conhecê-lo bem melhor, tenho a certeza de que nos iremos dar bem, até porque uma certa dose de tristeza (deste tipo) é sempre bem vinda para nos alegrar os dias!
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