quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Heróis de Papel (1)

Será que existem heróis? Será que, de facto, alguém merecerá essa distinção?
No fundo a questão passa por saber o que significa ser herói! Saber como alguém toma uma importância tão grande na vida de outrem, na vida de uma comunidade, dum país, duma cultura, que lhe permita passar a considerado um herói.
Não vou estar aqui a definir o conceito. Não quero, até porque não é esse o objectivo, delinear razões, objectivar critérios, concretizar ideias. Mas vou falar de heróis. Daqueles que o são sem o serem! Daqueles que não têm existência física, mas que vivem claramente. Daqueles que a maioria das pessoas não reconhecem como tal, mas que, para alguns, são, efectivamente, verdadeiros heróis. Daqueles em quem confiamos cegamente, daqueles que nunca desiludem, daqueles que nos acompanham em todos os momentos. São heróis, aparentemente, de ficção, mas, no concreto, ajudam-nos todos os dias, porque nos mostram a cara da alegria e nos oferecem muitos momentos de um contentamento sincero!
Podemos dar-lhes muitos nomes, podemos levá-los connosco para onde quer que formos, podemos recorrer-lhes sempre que necessitarmos.
Chamo-lhes aqui Heróis de Papel. São os que foram criados para nos ajudar a ultrapassar os dias com uma vontade maior! E fazem-no muito bem!

Nome: Tintin
Autor: Hergé
Obra: As Aventuras de Tintin
Ano de Nascimento: 1929
Origem: Bélgica

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