quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A persistência da memória


Antes que a memória nos falte, devemos guardar tudo o que nos faz ir mais além, ou simplesmente tudo o que nos faz ficar melhor connosco próprios. Devemos ser capazes de rever aquilo que nos trouxe até aqui, sem medos, sem recuos, sem mágoas, sem feridas por sarar. Devemos poder abrir o nosso baú e ver que nele se guardam os momentos marcantes e até aqueles que se resumem a cheiros, sons e simples hiatos de tempo, mas que nos ajudaram a crescer, a saber e a conhecer. Aprenderemos assim, que a vida é apenas uma sucessão de tempos que nos ajudam a percorrê-la fazendo sentido, mesmo que, a esse, só o venhamos a conhecer no seu limite!
No fundo e tal como diz Carlos Záfon no seu Jogo do Anjo: não se aprende nada de importante na vida; apenas se recorda!

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