segunda-feira, 7 de abril de 2008

Lisboa é para ser lida!


Li aqui sobre Lisboa como cidade de livros. Dizem-se autores que a viveram e escreveram de forma única, por vezes recatada, por outras desenvolta. Ora fútil, ora sábia. Com tanto de sublime, como de rastejante. Tão bem a conheceram e mostraram aqueles que ali são referidos, como outros tantos que lhe deixaram marca e sobretudo se marcaram por ela. Acrescento eu as referências às memórias deliciosas de Tinop, passando pelas descrições certeiras de Norberto Araújo. Das deambulações das Gaivotas em Terra do David Mourão Ferreira, até à decadência máscula que não permite lágrimas como nos mostrou Luís de Sttau Monteiro. Das correrias de alguns bons malandros contadas pelo Mário Zambujal, aos inquéritos surreais de Molero que Diniz Machado tão bem nos mostrou. Lisboa escrita é, também, tudo isto e tanto mais!
Eu gosto, sobretudo, de ler, e crer, na Lisboa que Mário de Carvalho nos mostrou no Beco das Sardinheiras! Numa Lisboa fantástica e popular ao mesmo tempo, onde o seu espírito mais típico vive paredes meias com a fantasia que dá cor à vida. Porque isso é Lisboa, uma fantasia típica que não nos consegue deixar indiferentes!

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