sexta-feira, 4 de abril de 2008
As cores do sonho
Há pouco vinha no carro e ouvia rádio, em concreto a Antena 1, onde o António Macedo, radialista à (minha) moda antiga, conversava com Vasco Lourenço, uma das caras do 25 de Abril, sobre, exactamente, a memória desse Abril e um evento que a sua Associação (também ela 25/4) vai concretizar esta noite no Coliseu de Lisboa. Chama-se Vozes de Abril e reúne no mesmo prato um conjunto de cantores, actores e outras cores que, de alguma forma, se podem associar ao espírito abrilista. Por aqui acho muito bem, é uma memória que, apesar de recente, tem que ser constantemente evocada porque se vai, calma e inapelavelmente, escoando por entre afazeres quotidianos que, não sendo decisivos, vão ocupando as mentes e os braços de todos nós, deixando pouco tempo para nos lembrar-mos de algumas das coisas que, se calhar, nunca deviam deixar de nos estar presentes. Tal como é reafirmado, aliás, na canção que pontuou esta conversa e que todos nós já ouvimos. Chama-se Pedra Filosofal e diz-nos coisas muito bonitas, para além de fundamentais. O sonho comanda mesmo a vida e se estivermos atentos e abertos aos seus sinais, saberemos conseguir que o quotidiano não nos encha com os seus afazeres stressantes e nos deixe algum tempo livre para podermos cumprir os sonhos que vamos construindo, levando entre as nossas mãos, ainda infantis, a bola colorida que ao saltar nos faz pular e avançar! E, com um bocadinho de sorte, até voar!
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