terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Revivalismos


O revivalismo está na moda!
Ontem em Londres, perante cerca de 20 mil espectadores, os Led Zeppelin voltaram aos palcos. Os autênticos Robert Plant, John Paul Jones, Jimmy Page e o sucessor de John Bonham, desaparecido em 1980, o seu filho Jason. Nunca fui um confesso admirador desta banda, embora a considere como uma das grandes, mesmo das maiores, da década de 70 e de toda a história da música popular. Têm músicas que se tornaram hinos de uma juventude em procura de emoções fortes. Foram também, de alguma forma, mentores de uma franja de bandas que se viriam a dedicar ao chamado Heavy Metal, embora eu considere que os Zeppelin sejam muito mais que isso. "Rivalizaram" em qualidade, notoriedade e, sobretudo, em musicalidade com aqueles que eu considero os grandes daquela década, os Genesis, os Yes ou mesmo os Pink Floyd.
O que é facto, entretanto, é que as grandes bandas de outrora estão a voltar aos palcos e conseguem mobilizar, não só os seus antigos adeptos, mas também as novas gerações. Será revivalismo? Será perpetuação de sons jamais reproduzidos? Será, apenas, curiosidade? Ou voyeurismo decadente?
Para mim tenho que a origem desta nova onda, reside na recuperação das memórias, na formação de uma identidade transgeracional, em que pais, filhos e até avós se confundem num mesmo gosto, numa mesma partilha identitária e, logicamente, no gosto comungado pela boa música que há-de ficar sempre a bailar nos ouvidos.
No fundo The Song Remains the Same!!!

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