quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
O ditador...
Estamos a chegar ao fim de mais um ano! Desta forma de contagem do tempo que inventámos, para podermos dizer que estamos a ficar mais velhos, para podermos fazer balanços e retomar esperanças num novo ano. Nesta nossa contabilidade efémera, vemos os momentos escoarem-se por entre alegrias e tristezas, por entre euforias e angústias, por entre altos e baixos, minutos, horas, dias que passam e pensamos não voltarem. Enraizados entre memórias que nos vão enchendo o corpo, nos vão formando os pensamentos, nos vão lançando para novas "aventuras" que passam por ser os dias do futuro.
Neste ano que passa aconteceu, tal como em inúmeros outros anos, um pouco de tudo! Gente morreu, gente nasceu, marcos importantes foram escritos na história do mundo, estórias menos bonitas também ficaram registadas nos anais. Parece-me, no entanto, que caminhamos inexoravelmente para um fim!Pelo menos para o fim de uma era, da nossa era, do mundo tal como o conhecemos e concebemos. Não farei juízos de valor sobre esta "fatalidade", mas estou em crer que é inevitável. Outro tempo virá depois deste, outros anos se sucederão, outras mortes e vidas daí resultarão, mas o caminho far-se-á andando, se não desta nossa forma, de outra será.
Não deixo, no entanto, de assinalar que, em 2007, desapareceram, por exemplo, Antonioni, Bergman, Pavarotti, Mailer, Béjart e Marceau. Marceau que, sem ceder à "ditadura" das palavras, exprimiu, de forma exemplar, tudo o que o tempo nos quer levar, a vida!
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