quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

À espera


Os ditados populares congregam em si uma boa dose de moralidade comummente normal, normalmente aceite, sendo repetidos à exaustão como máximas carregadas de uma infinita e infalível razão. Todos nós, aqui ou ali, já os reproduzimos como aceitação e/ou racionalização para alguns dos acontecimentos que nos vão marcando os dias. Há-os para todos os gostos e ocasiões e, algumas das vezes, até os há para a mesma situação com desfechos diferentes. Por exemplo: "Quem espera desespera" ou "Quem tem esperança sempre alcança". E não é que, mesmo aparentemente contraditórios, estes dois ditos até se podem complementar? Assim o creio, embora, dê muito maior razão ao segundo. De facto acredito na espera. Acredito na espera como forma de colorir os dias, como forma de nunca desesperar, como forma de acreditar! Esperamos sempre! Esperamos por novos dias, por novos sóis, por alegrias que nos venham aquecer o riso e torná-lo mais constante. A espera torna as coisas mais quentes, porque ao esperá-las criamos em nós o sentimento de que o futuro é possível, reavivamos o amanhã e damos-lhe forma.
Como dizia um cantor/poeta brasileiro, desesperar jamais, e é por aí que devemos ir, acreditando na espera de dias melhores, confiando que a paciência nos torna mais leve a espera e que esta resultará num dia novo cheio de possibilidades novas, de sorrisos novos, de vida nova.
Eu, por aqui, vou esperando que os dias continuem a amanhecer... cheios de luz!

Sem comentários: