segunda-feira, 26 de maio de 2008
Os Trintões de há 20 vinte anos...
Sabemos que a vida quotidiana não é aquela que vemos no cinema, nem sequer na televisão!
Sabemos que os sentimentos, desejos e emoções que nos passam diariamente pelo corpo e pela mente, não se coadunam, necessariamente, com aquilo que realizadores e argumentistas nos querem mostrar nas suas fitas.
Sabemos que as histórias que nos acontecem diariamente, não dariam para fazer um filme.
Mas, quantas vezes ao olharmos para o ecrã, para aquilo que alguns actores dizem e fazem, nos pomos a pensar que podia ter acontecido connosco.
Quantas vezes, ao vermos algumas cenas, nos sentimos marcados, nos sentimos emocionados e, mesmo nada tendo, aparentemente, a ver com a nossa vida, cremos que fazem todo o sentido e nos ajudam, senão no imediato, pelo menos na reflexão, na chamada de atenção, na resolução de conflitos interiores, de maior ou menor dimensão.
Não passam de imagens filmadas, de vidas fictícias, de histórias imaginadas, mas são igualmente momentos intensos que nos transmitem dores, alegrias, risos e lágrimas, são histórias de faz de conta, mas contam-nos muito sobre as pessoas, sobre aquilo que são, sobre o que esperam e acolhem, sobre o que vivem e escolhem, sobre aquilo que, no fundo, é o nosso dia a dia.
Há várias séries de televisão que o fazem na perfeição. É possível, hoje em dia, ligar o televisor e quase todos os dias assistir a momentos assim.
Houve uma, no entanto, que o fez melhor ainda. Hoje estará marcada pelo tempo, datada nas roupas, nos ideais, nas próprias idades. Os Trintões estarão, hoje, muito perto dos cinquenta, mas as suas memórias, aquilo que nos quiseram e souberam transmitir mantém-se actual. Porque, apesar de serem novos tempos, estes que vivemos agora, as memórias fazem-nos sentir vivos e actuantes, mesmo que as verdades de hoje queiram desmentir aquilo que fomos e queremos continuar a ser!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário