sexta-feira, 23 de maio de 2008
Mário Zambujal
Não é um dos nomes mais badalados das letras portuguesas. Não tem obra traduzida em inúmeras línguas. Não ganhou o Nobel. Não faz parte de algum panteão dos vultos literários do nosso tempo. Mas é, sem dúvida, daqueles escritores que têm prazer no que escrevem e tanto mais notório é, que tal se reflecte, claramente, no prazer que temos ao ler os seus escritos. Livros como A Crónica dos Bons Malandros, Histórias do Fim da Rua, À Noite Logo Se Vê , ou o mais recente Primeiro as Senhoras, passam-nos um enorme gozo de escrita. São histórias que nos fazem sorrir e nos deixam uma grande vontade de lá voltar de quando em vez.
Mário Zambujal surge agora com mais uma das suas deliciosas histórias, Já Não Se Escrevem Cartas de Amor. Ainda não o li mas, tenho a certeza, vou gostar!!
Sobretudo porque, como diz o autor ao JN de hoje:
«(...) Sempre achei a liberdade de escrever uma coisa fabulosa. Mas mais fabuloso ainda é a liberdade de não escrever. Os livros que escrevi deram-me prazer. E lancei-os na convicção de que também daria alguma coisa às pessoas. Não penso que sejam livros de grande significado intelectual. Mas gosto que as pessoas acabem de ler e digam "gostei disto". Essa é também a minha grande satisfação.(...)»
Amigo Mário, EU GOSTO DISTO!!!
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