É importante sabermos respirar, não nos sentirmos claustrofóbicos dentro de nós próprios.
Saber sentir tanto a brisa suave, como o vento gélido.
Sentirmo-nos vivos! Mesmo que mais ninguém repare!
Mexermos as pequenas células cinzentas que nos formam a alma.
Evitar as carneiradas, as aglomerações cegas que nos atiram para o meio de uma multidão apática.
É importante reafirmarmos! Saber que existimos. Saber que eu sou eu e não apenas mais um.
Conhecer a memória e saber de cor os seus momentos, as suas cores, sons e cheiros.
É importante ousar, nem que seja olhar o espelho e reconhecer uma identidade única.
Para isso há que ser voluntário de si mesmo. Ser presente em si próprio.
O mundo é feito de muita gente, mas em cada um vive apenas um, que só será muito se começar por saber respirar!
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