sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Doce Vida?


Lembro-me de andar na escola ali perto e de parar a olhar aqueles enormes cartazes, alguns seriam mesmo verdadeiras obras de arte, imponentes, quase esmagadores.
Lembro-me também de ali estar, numa paragem de autocarro e admirar a mudança de um cartaz para outro, a imensa força e destreza que eram necessárias.
Lembro-me ainda de lá entrar, ver aquela imensidão de sala, de átrios, de bares, tudo enorme, imponente, nobre!
Lembro-me finalmente do último filme que lá vi, Excalibur, ainda hoje um dos filmes da minha vida!
Já desapareceu! Hoje o edifício creio que ainda se chama Monumental, parece que está lá um Centro Comercial de nome La Dolce Vita. Será uma doce vida (?), mas já não é, certamente, cheia de uma nobreza que esta Lisboa teima em deixar fugir!
Bom Fim de Semana!

Enid Blyton


Quantos de nós não se arrepiaram quando a Zé, o Júlio, o David, a Ana ou o Tim, se encontravam em dificuldades tais, que dificilmente acharíamos que iam escapar?
Quantos de nós não “matamos” a fome com aqueles lanches magníficos que os nossos “heróis” tão gulosamente iam devorando?
Quantos de nós não se encantaram com aquelas paisagens, com aqueles momentos mágicos, com aquelas aventuras arrebatadoras?
A quantos de nós não nos apetece ir, de quando em vez, buscar um daqueles livros a alguma prateleira distante e quase esquecida, para nos podermos deliciar outra vez, para podermos voltar àquela infância bendita em que nos perdíamos, felizmente, naquele mundo dos Cinco.
E tudo graças a esta senhora, que se foi embora há exactamente 40 anos, mas que nos deixou esta magia difícil de igualar, esta formidável aventura de uma infância colorida com as cores de aventuras imperecíveis.
Por mim continuo, tal como os ingleses, a considerar esta senhora como a verdadeira criadora das mais divertidas aventuras algumas vez imaginadas!

Marcas na História (10)


Declaração Universal dos Direitos da Criança - 20 de Novembro de 1959
(para que se cumpram todos os dias!)

Heróis de Papel (47)


Nome: Miguel Strogoff
Autor: Jules Verne
Obra: Miguel Strogoff, O Correio do Czar
Ano de Nascimento: 1876
Origem: França

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Coffee-Break


Até quando se criam as grandes obras (ou por isso mesmo), também há tempo para uma pausa cafeeira!

Marcas na História (9)


Queda de Roma - Século V

Heróis de Papel (46)


Nome: Gimli
Autor: J.R.R.Tolkien
Obra: O Senhor dos Anéis
Ano de Nascimento: 1954
Origem: Inglaterra

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Passagens

Passaram ontem 33 anos que fomos daqui:


para aqui:

Marcas na História (8)


1954/1955 - Publicação de O Senhor dos Anéis de J.R.R.Tolkien

Heróis de Papel (45)


Nome: João Sem Medo
Autor: José Gomes Ferreira
Obra: As Aventuras de João Sem Medo
Ano de Nascimento: 1963
Origem: Portugal

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Madeira livre JÁ!!!


Das noticias:

«Os deputados do PS, BE e PND faltaram à sessão comemorativa do 25 de Novembro na Assembleia Legislativa da Madeira que durou pouco mais de trinta minutos e ficou marcada por mais uma polémica. (…)Após a intervenção de Leonel Nunes [PCP] houve uma troca de "bocas" entre o deputado e Jaime Ramos (PSD), tendo o líder parlamentar "laranja" chamado "chulo da sociedade" ao representante do PCP.
Os partidos que faltaram a esta sessão solene explicaram as razões da sua ausência, dizendo que se recusam participar nas comemorações do 25 de Novembro “enquanto o 25 de Abril não for comemorado na Assembleia Legislativa”.»


Já nada do que vem das instâncias do poder madeirense nos admira. Já pouca coisa proveniente dos laranjas do Alberto João nos é capaz de surpreender. Talvez por isso e correndo o risco, calculado e propositado, de me repetir, façamos-lhes a vontade e saíamos de lá, rapidamente e em passo acelerado! Já!

Eça! Agora!


Aquele que, ainda hoje, muitos consideram como o maior escritor português, nasceu há exactamente 163 anos. Pode ser esta mais uma razão para pegarmos em qualquer dos seus livros e nos deliciarmos com a sua prosa irónica e mordaz, plena de enredos deliciosamente tortuosos e ainda tão, completamente, actuais. Ou então olharmos a sua obra, eventualmente maior, Os Maias, pela pena de sete autores dos nossos dias. Rosa Lobato Faria, Luisa Beltrão, Alice Vieira, José Fanha, José Jorge Letria, Mário Zambujal e João Aguiar, (re)criam aqui toda uma ambiência queirosiana transposta para a actualidade. Eu estou a lê-lo e o divertimento é contagiante!

A festa continua!


No Público:

«Docentes voltam hoje às ruas
Começam hoje quatro dias de manifestações contra a avaliação

A partir de hoje e até sexta-feira, os professores voltam a sair às ruas, em protesto conta o modelo de avaliação de desempenho, em mais uma acção de contestação promovida pela plataforma sindical de docentes.(...)»

Ena, agora há festa todos os dias!!! Decerto que aqui a avaliação é excelente! Assim se explica a sua multiplicação! O entretainer está cada vez mais in!!!

Justiça???


No DN:

«Condenado por homicídio acaba por ser libertado
Acórdão foi reformulado e juiz critica Processo Penal e "absurdo da justiça"

O Tribunal de Oliveira de Azeméis absolveu e restituiu ontem à liberdade um dos membros do gangue do multibanco condenado, em Janeiro passado, a 14 anos e seis meses de prisão por crimes de homicídio e roubo, entre outros, durante o assalto à caixa ATM do hipermercado Modelo, naquela cidade, a 22 de Fevereiro de 2006, do qual resultou a morte de um vigilante que ali passava durante o assalto.(...)»

É possível acreditar na justiça? É possível termos a certeza de que vivemos num estado de direito, em que a nossa segurança está acautelada, em que os nossos direitos estão salvaguardados, em que o nosso quotidiano não corre o risco de ser travado por intrusos que não respeitam as mais elementares regras cívicas e sociais?
Quero crer que sim, mas com exemplos como este e como tantos outros que todos os dias se acumulam pelos nossos tribunais e pelo nosso sistema judicial, só me apetece dizer que esta justiça é de uma injustiça atroz!
Que confiança podemos ter nos nosso juízes (que criticam o próprio processo penal) e sobretudo nos milhares de advogados que se acotovelam pelos corredores dos tribunais congeminando os maiores artifícios legais de forma a libertarem os seus clientes por muito culpados que sejam, por muito daninhos que se revelem!
Será que os advogados ligam apenas à sua capacidade de endrominar a lei? Será que se vangloriam e se sentem recompensados por devolver à liberdade um meliante que sabem ser do piorio? Será isso a que chamam justiça!
Sei bem que a lei tem que ser cega, tem que ser geral, tem que ser abstracta, mas tenhamos um pingo de vergonha na cara, uma gota de decência no julgamento e façamos com que aqueles que são culpados e que todos sabemos culpados, não possam vir para a rua porque o seu advogado conseguiu preencher uma lacuna legal com uma qualquer maquinação maquiavélica que nos põe a todos a corar de vergonha e raiva!
A propósito, esperemos pelo final, que se aproxima, do julgamento da Casa Pia. Será que iremos vermelhar ainda mais?

Marcas na História (7)


Missão Apollo 11 - dia 29 de Julho de 1969 na Lua (Mar da Tranquilidade)

Heróis de Papel (44)


Nome: Laureline
Autor: Christin & Mézières
Obra: Aventuras de Valérian e Laureline Agentes Espácio-Temporais
Ano de Nascimento: 1967
Origem: França

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Esclarecimento presidencial


«Comunicado da Presidência da República
Cavaco publica nota onde condena tentativas de associar o seu nome ao BPN

(...)
No comunicado, é também referido que nem Cavaco nem a sua mulher, Maria Cavaco Silva, contraíram qualquer empréstimo junto do BPN. Lê-se ainda que nenhum dos dois deve “um único euro a qualquer banco, nacional ou estrangeiro, nem a qualquer outra entidade”.»

Agora sim estou descansado! Muito mais tranquilo!!! Há que respeitar as velhas tradições; seguir as máximas tão em voga no nosso recatado século XX; saber escutar as vozes das nossas gentes, ainda tão prisioneiras dos argutos e sábios pensamentos do senhor António de Santa Comba! Pobrezinhos, mas honrados!

O Vaticano é um campo de morangos!


No DN:

«Vaticano 'perdoa' John Lennon 42 anos depois

(…)Em 1966, no auge da beatlemania, John Lennon disse a um jornal britânico a famosa frase: "Os Beatles são mais populares do que Jesus Cristo"(…). Estas afirmações (…) foram muito comentadas e criticadíssimas à época, nomeadamente pelo Vaticano, mas também nos EUA.
Mais de 40 anos depois, a Santa Sé decidiu "perdoar" Lennon através de um artigo no seu órgão oficial, o diário L'Osservatore Romano.(…)»

O que se terá passado agora, tantos anos depois, para acontecer isto?
Provavelmente Ratzinger assistiu aos primeiros concertos dos Beatles em Hamburgo e tornou-se, ele próprio, um secreto admirador dos Fab Four?
O Vaticano percebeu que a música dos Beatles era, na verdade, celestial?
Lennon esclareceu o caso com Cristo e este deu conta disso à Santa Sé?
O Vaticano levou cerca de 40 anos para perceber que há certas coisas que não merecem comentários?
Ou será que Lennon tem, finalmente, razão?

«Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever»

Marcas na História (6)


Pablo Picasso - Guernica (1937)

Heróis de Papel (43)


Nome: Sherlock Holmes
Autor: A. Conan Doyle
Obra: 9 volumes das mais intrigantes histórias de mistério
Ano de Nascimento: 1887
Origem: Inglaterra

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Drugstore


Os cinemas de rua desapareceram quase completamente da nossa cidade. Hoje contam-se pelos dedos de uma mão. Houve tempos em que, felizmente, assim não era. Houve tempos em que não precisávamos de ir aos centros comerciais para poder ver cinema.
Nesse tempo os centros comerciais eram drugstores e tinham o tamanho ideal para se poderem fazer umas compras e não se perder tempo numa contemplação idiota de consumos idiotas! Nesse tempo até os centros comerciais eram considerados como comércio de rua! Nesse tempo até os cinemas que ficavam nos centros comerciais eram cinemas de rua! Como este Apolo 70, onde, por exemplo, conheci Nastassja Kinski e que, como parece ser natural nestes dias de hoje, já faz parte daquela Lisboa que, infelizmente, teima em ir embora!
Bom fim de semana!

The Beatles


A capa é uma imensidão de branco. Talvez porque quisessem voltar a uma pureza original; talvez porque quisessem reescrever a história a partir do zero; ou talvez porque tenham decidido que a partir daí tudo seria de um branco imaculado, deixando que novos percursos lhes permitissem ir preenchendo outras páginas em branco.
Yoko já lá estava, Linda espreitava também, a Índia e o guru Maharishi Mahesh Yogi já lhes tinham mostrado outros mundos, o caminho era em frente e não haveria, provavelmente, volta a dar. Ainda nos dariam mais dois discos, mas os Beatles começaram a acabar aqui!
Passam amanhã 40 anos!

Marcas na História (5)


DIA D, 6 de Junho de 1944 - Desembarque na Normandia

Heróis de Papel (42)


Nome: Francis Blake
Autor: E.P.Jacobs
Obra: As Aventuras de Blake e Mortimer
Ano de Nascimento: 1946
Origem: Bélgica

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O facho do amor!


Apesar das mulheres que dizem ter tido (pelo menos à socapa e a Bem da Nação), o senhor António não se coibia de mostrar, a quem o visitava, que estava enamorado pelo Benito!

O Paraíso já não é uma livraria!


Ficamos sempre mais pobres quando desaparecem lugares cuja principal função, ou objectivo, era a de nos proporcionar momentos agradáveis, dar-nos a possibilidade de vaguearmos pelos seus caminhos, olhar em volta e ver alguns dos nossos amigos, permitir que conhecêssemos outros, abrir-nos portas e janelas para mundos novos, para vivências mais luminosas, para atitudes, no mínimo, mais louváveis.
Ficamos sempre um pouco mais sós e mais tristes quando lugares como esses nos fogem, deixando-nos mais sozinhos, abandonados, sem alternativa à feroz fúria de outros lugares, que nos querem apenas prender com as suas consumistas garras cegas.
Triste é, por isso, saber que a maioria dos nossos conterrâneos prefere comprar livros juntamente com cebolas. Admirar as lombadas e as capas ao mesmo tempo que escolhem os melhores legumes. É sempre amargo saber que a maioria das pessoas não quer, ou simplesmente não sabe, olhar para os livros nos seus verdadeiros lugares. É sempre desconsolador saber que os espaços do saber, do recreio, das letras, da cultura, não servem para enriquecer essas pessoas que se passeiam vazias por outros lugares, julgando-se preenchidas.
A Byblos desapareceu hoje! Era só uma livraria, uma das maiores em Portugal, um sonho megalómano talvez, mas um sonho que merecia viver, porque nos queria ajudar a sonhar também.
Lisboa fica assim um pouco mais triste hoje e a maioria das pessoas nem se apercebe disso. É essa a maior tristeza!

Um outro semestre


A reforma antecipada!
Retirado daqui com a devida vénia e um inevitável sorriso!

Caros Amigos...

Hoje só me lembro de Chico Buarque:

«(...)
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol



Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta(...)»

Marcas na História (4)


Sport Lisboa e Benfica - Campeão Europeu

Heróis de Papel (41)


Nome: Merry (Meriadoc Brandybuck) e Pippin (Peregrino Took)
Autor: J.R.R.Tolkien
Obra: O Senhor dos Anéis
Ano de Nascimento: 1954
Origem: Inglaterra

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Vôo dos sonhos


«(...)Quando Bartolomeu de Gusmão chegou e viu o fole pronto, peça por peça desenhada e feita por Sete-Sóis, ficou contente e disse: "Um dia voarão os filhos do homem". Encomendou a Blimunda duas mil vontades dos homens e mulheres que morreriam a fim de que, junto com âmbar e ímãs, pudessem fazer subir a nau que agora construíam.
(...)
Há um surto de varíola em Lisboa, oriundo de uma nau vinda do Brasil. O padre pede à Blimunda que vá à cidade e recolha as vontades das pessoas. É assim que ela, em jejum, um dia inteiro se põe a recolher tais vontades. Um mês depois, são mais de mil vontades presas ao frasco em que Blimunda as recolhia; e quando a epidemia terminou, ela havia aprisionado duas mil vontades.
(...)
Já não tinham medo de nada, ela e Baltazar. Quando Sete-Sóis viu que voavam tão belamente, pôs-se a chorar; aquele homem tão forte, que já estivera na guerra e já matara um homem com seu espigão, chorava agora de felicidade. Abraçaram-se os três e ainda tiveram tempo de ver, do alto, os homens que os perseguiam.
(...)
Quando, finalmente, passam por sobre Mafra, velejam sobre as obras do convento e as pessoas, tantas, julgam ter visto ali, naquela hora, passar sobre eles o Espírito Santo.(...)»


Bartolomeu de Gusmão nasceu há 477 anos!
Os sonhos, esses, nascem todos os dias!

O Entretainer


«Fenprof abandonou reunião com a ministra da Educação
(...)Mário Nogueira disse que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues apenas quis ouvir a opinião deste sindicato (o maior da classe docente) sobre o processo de avaliação de professores e que não avançou com qualquer proposta para ultrapassar o conflito com a classe. Em declarações às televisões, reiterou a ideia de que a suspensão do processo de avaliação era o ponto de partida da Fenprof para esta reunião.»

Muito sinceramente este senhor, mestre de cerimónias, entretainer profissional, agitador de massas, de ovos e tomates, ou lá o que é que ele é, já sabia muito bem que ia abandonar a reunião, mesmo antes de lá pôr os pés.
Por favor deixem de nos tomar por parvos, deixem de se armar em coitadinhos que estão a ser explorados pelo governo e façam, de facto, qualquer coisa de útil! Ensinem aos vossos alunos o que é ser responsável, solidário e fraterno! Já estamos todos fartos de arrivismos inconsequentes e sem outro objectivo que não seja o de servir interesses particulares, irrelevantes para o bem estar social comunitário!
E já agora, se abandonou a reunião, entretenha-se a ir dar umas aulinhas, ou será que já não sabe o que isso é?

A ironia entre parêntesis...

«(...)E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia(...)»

Então agora a Manelinha quer fazer parêntesis na democracia?!
Criar um interregno de seis meses para meter tudo na ordem?!
Parece-me que o António, o Adolfo e o Benito também puseram em prática essa ideia e todos conhecemos os resultados!

E já agora se queria, APENAS, ser irónica, a Manelinha devia praticar um pouco mais, se calhar de uma maneira, digamos… contemporânea!

Marcas na História (3)


A Última Ceia - Leonardo da Vinci

Heróis de Papel (40)


Nome: Príncipe Valente
Autor: Hal Foster
Obra: vários jornais, revistas e álbuns
Ano de Nascimento: 1937
Origem: E.U.A.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Rato das cavernas


Dizem-nos que o Rato Mickey faz hoje 80 anos, mas, afinal, parece que é muito mais antigo!!!

Marcas na História (2)


Os princípios da Revolução Francesa

Heróis de Papel (39)


Nome: Legolas
Autor: J.R.R.Tolkien
Obra: O Senhor dos Anéis
Ano de Nascimento: 1954
Origem: Inglaterra

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Valores...


Na Bola:

«(...)“Sou o primeiro, o segundo e o terceiro melhor do mundo”, afirmou Cristiano Ronaldo, em declarações no jornal O Estado de São Paulo.(...)»

Porquê?
Escreveste os mais belos livros algumas vez escritos?
Descobriste a cura para a SIDA?
Criaste uma maneira de evitar a dor, a tristeza, a angústia?
Evitaste as guerras, as fomes, as torturas?
Descobriste uma forma de acabar com os abusos às crianças?
Sabes como evitar a morte lenta a que o planeta Terra se vem submetendo?
Que maravilhas fazes?
Heinn???
Ah, parece que só sabes dar pontapés numa bola!!!!

Marcas na História (1)

Há momentos que nos marcam profundamente! A nós enquanto indivíduos, a nós enquanto famílias, a nós enquanto comunidades, a nós enquanto nações, a nós enquanto género humano, a nós enquanto planeta, a nós enquanto universo!
A grande e a pequena História confundem-se, tantas vezes, em acções e movimentos que nos fazem saltar em frente, que nos fazem parar por instantes e saborear uma novidade que se irá tornar numa marca indelével na nossa memória individual e colectiva. Numa data que iremos recordar sempre com ternura, com alegria, com emoção, ou simplesmente com aquela sensação de reconhecimento por alguém, naquela altura, ter tido a capacidade de tornar reais sonhos, promessas, vislumbres de utopias!
São momentos que gostamos de relembrar, são histórias que nos ajudaram a formar, que nos tornaram mais justos, mais pessoas ou simplesmente mais alegres. Podem ter durado poucos segundos mas permanecem por vidas, gerações, séculos. São, no fundo, momentos únicos, marcas destas nossas histórias com que vamos, inevitavelmente, construindo a História!



25 de Abril de 1974

Heróis de Papel (38)


Nome: D'Artagnan
Autor: Alexandre Dumas
Obra: Os Três Mosqueteiros, Vinte Anos Depois e O Visconde de Bragelonne
Ano de Nascimento: 1844
Origem: França

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Os dias do Império


Hoje, por ali, passam outro tipo de espectáculos que, apesar de invocarem o divino, não serão tão magnificamente empolgantes como os outros que aquela sala viu e nos mostrou!
Foi lá, por exemplo, que vi Richard Dreyfuss numa louca correria em direcção ao encontro com as luzes e os sons vindos do céu e que (pelo menos aparentemente) nada têm a ver com as invocações que ali se fazem por estes dias!
Esta é uma outra Lisboa!
Bom fim de semana!

Os bombos da festa!


E depois há aqueles que vão à festa só porque lhes dizem para aparecer, assim uma espécie de penetras sem vontade própria, constituindo uma trupe ruidosa cuja presença serve exactamente para espalhar muito ruído, sem a mínima noção de que há festas que necessitam de um certo savoir-faire. Os mestres-sala servem-se deles para abrilhantar os seus eventos sem se preocuparem com as consequências, sem se interessarem sobre as suas reais possibilidades de participação em, outros, futuros festejos.
O efémero, o fogo-fátuo, a louca demanda pelo imediatismo é o que vale aqui. Não se perspectiva, não se planeia, não se pensa…
Tudo pela festa, sobretudo se houver ovos e tomates!

E chega o Professor


E foi assim que o Professor passou a fazer parte do imaginário tintinófilo!

Heróis de Papel (37)


Nome: Tryphon Tournesol
Autor: Hergé
Obra: As Aventuras de Tintin a partir do Tesouro de Rackham Le Rouge
Ano de Nascimento: 1944
Origem: Bélgica

A Arte do Fingimento (50)


Robert de Niro (New York, 1943)

Chega ao fim (pelo menos por enquanto) esta escolha, arbitrária como quase todas, de senhoras e senhores que nos vão preenchendo as fantasias, nos vão mostrando que é possível ser sempre mais alguém, nos vão possiblitando conhecer outras dimensões, outras facetas da natureza humana. Nos ensinam, em suma, que a suprema arte do fingimento acaba, no fundo, por ser aquilo que nós, nos nossos quotidianos, vamos fazendo quase sem darmos conta!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Táxi


Ontem, no carro, liguei o aparelho de rádio, como acontece todos os dias, para ouvir as notícias, uma ou outra música que vá passando e me ajude na breve viagem que vou fazer e de repente dei por mim numa viagem maior, numa qualquer máquina do tempo que me levou aos primeiros anos da década de 80, num táxi portuense, numa espécie de nova revolução popular a que chamaram boom do rock português. E então revisitei este disco e os momentos divertidos que proporcionou aos jovens descobridores de música naqueles tempos que, apesar da distância, me parecem tão perto!