sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
O rei morreu! Viva o rei!
Hoje o regicídio torna-se uma efeméride incontornável. Um século sempre são 100 anos e um número desta circularidade é sempre motivo para nele se falar.
Refiro-o aqui, sobretudo, pelo facto de estar firmemente convencido que qualquer assassinato, por razões políticas ou quaisquer outras, é uma abominação inominável. Tirar a vida a outrém, é sempre um acto extremamente reprovável e mais que isso, uma atitude que prepassa uma ambição divina de que nenhum homem (ou mulher) se pode apossar. Não estão em causa, para mim, questões que passam por regimes políticos, formas de governar ou quaisquer outras. O que está em causa é que não se pode matar impunemente, não se podem ceifar vidas por não concordarmos com elas ou com o que elas possam representar, não nos podemos armar em deuses!
Idealmente até simpatizo mais com a república do que com a monarquia, mas não me importaria de viver num reino democrático se assim fosse a vontade da maioria. Aliás, estou certo que se vive melhor no Reino Unido, ou em Espanha, ou na Dinamarca, ou na Holanda, do que na maioria das repúblicas que conhecemos.
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