quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Já chega...


A América continua a querer ser a policia do mundo e certo cinema americano continua a querer mostrar, aos seus conterrâneos, que o planeta só pode ser salvo por interferência dos pseudo-heróis por ele criados.
Não, não precisamos da América! Não, não precisamos de policias corruptos, mal-amados, estúpidos, bacocos! Não, não precisamos de levar com as primárias, nem sequer com as secundárias eleições americanas. Não, não queremos saber de Obamas, ou de Hillarys. Não, não queremos que os americanos regulem as nossas vidas, as nossas maneiras de ser, o nosso pensamento.
Está aí um novo Rambo, mais uma pedrada no nosso cérebro, mais uma heroicidade vazia de conteúdo, mais uma infidável colecção de murros, explosões, de parvoíces inomináveis!
Felizmente o Rambo está mais velho, qualquer dia morre de vez. Esperemos que, com ele, morra também esta ideia de América salvadora do mundo, porque, parece-me evidente, o que a América precisa mesmo é de se salvar de si própria!

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