sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A Sort of Homecoming


Os U2 são, talvez, o último super-grupo ainda em actividade. Se bem que, na minha simples opinião, essa actividade não traga nada de novo. Dito assim até parece que não gosto desta banda. Não é verdade! Gosto! Comedidamente, mas gosto. Têm músicas simpáticas, muito audíveis, trauteáveis e, algumas delas, até acrescentam alguma coisa a uma hipotética história (relevante) da música popular. Mas, creio, desde meados da década de 80 que não trazem relevância assinalável. Aliás, atrevo-me a afirmar que foi quando a sua fama se alargou, de forma evidente, ao lado de lá do Atlântico, que os U2, realmente, se perderam! Tenho para mim que Boy, October, War e sobretudo The Unforgettable Fire, contêm tudo o que vale a pena ouvir!
A confirmar esta minha convicção vejo hoje titulado no DN:

«U2 sem grandes surpresas num álbum introspectivo»

O que reforça, de algum modo, aquilo que venho pensando. Quando engordamos e nos sentamos à sombra da bananeira, podemos continuar a facturar e a ter milhões de aficionados, mas acabou-se a inovação, a renovação, o golpe de asa!
E se Bono e seus comparsas têm feito imenso na tentativa de resolução, ou de chamada de atenção para alguns dos mais graves, e aparentemente irresolúveis, problemas que atravessam o nosso planeta, a sua música nunca mais conseguiu voltar a patentear o antigo orgulho! Talvez esteja na altura de assumirem A Sort of Homecoming!

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