Os Genesis foram a banda minha de juventude! Eram vários os posters que enfeitavam as paredes do meu quarto de adolescente. Tinha todos os álbuns, sabia as letras de cor, trauteava as canções a toda a hora e não permitia que alguém fosse maior fã que eu! Tal como é hábito nessa fase da vida, aquela paixão era definitiva. Depois o tempo correu e apercebi-me que há mais marés que marinheiros, que nada é definitivo, que se abrirmos os olhos e a mente a outras coisas sairemos mais ricos, mais preenchidos. E foi assim que os Genesis foram ficando numa prateleira da minha memória, enquanto ia partindo para novas descobertas.
No entanto o bichinho fica em nós, permanentemente, e mesmo com o descalabro colliniano, que deixou os Genesis à beira do pior mainstream possível, sempre segui a sua carreira, fui ouvindo os seus discos, às vezes com um sofrimento evidente! Assisti até ao seu concerto em Lisboa, que, na verdade, teve cerca de 15 minutos inesquecíveis!
Por outro lado, Peter Gabriel, ao contrário, fez uma carreira magnífica, cheia de momentos únicos, de hinos ao bom gosto.
Hoje dei de caras com esta notícia:
«Peter Gabriel fala do possível regresso aos Genesis
Cantor não rejeita a ideia de voltar a fazer parte da banda
O inglês Peter Gabriel mostrou interesse em regressar aos Genesis, banda que deixou em 1975.
"Não rejeito a ideia de tocar com os Genesis no futuro", disse o músico à revista Mojo.(…)»
E, em boa verdade, fiquei contente!!!
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