Não deve haver ninguém que não gostasse de conhecer o seu futuro. Pelo menos parte dele. No entanto, acho muito mais importante conhecermos, efectivamente, o nosso passado. Não esquecer aquilo que já vivemos, como vivemos, porque vivemos e trazer daí lições e ensinamentos que possam, aí sim, ajudar-nos a construir um futuro. Não vale a pena tentar adivinhá-lo, porque simplesmente ele não existe ainda. Se mantivermos vivas as nossas memórias, se lhes dermos uso, se as recordarmos como ensinamentos, mas também como motivação e energia, poderemos ajudar-nos a saltar em frente de forma mais segura. Por isso não gosto de videntes que nada vêem, de adivinhadores que não sabem adivinhar. Por isso as astrologias de pacotilha que todos os dias vemos nos jornais, mais não são do que maneiras que alguns espertalhões arranjaram para, de alguma forma, garantirem um futuro, o seu! Só e nada mais que isso!
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