
Herman José foi, sem dúvida, um dos grandes obreiros da boa gargalhada no nosso país. É com alguma mágoa que utilizo aqui o pretérito. Porque me parece evidente que já não é!
Passámos alguns bons anos a rirmos com aquilo que o Herman nos oferecia. Desde os improvisos da Roda da Sorte, passando pelo Tal Canal, pelas Hermanias, o Humor de Perdição, o Casino Royale, a Herman Enciclopédia, entre outros, tivemos muitos momentos de enorme boa disposição. Com bonecos tão genuinamente divertidos como o Tony Silva, o Serafim Saudade, a Maximiniana, o Estebes, o diácono Remédios. Acompanhado de uma equipa, também ela de excelência invulgar, Herman tornou este país menos cinzento, alegrou-nos as horas e deu-nos frases que passámos a repetir exaustivamente.
Está agora, infelizmente (?), numa fase descendente. Talvez ressurja um dia, ou talvez não. Mas o que interessa realçar é que foi ele que reinaugurou o riso neste país. E por isso, só por isso, merece ser recordado, ou melhor, merece que continuemos a sabê-lo de cor! É essa a nossa nechechidade!
Sem comentários:
Enviar um comentário