quinta-feira, 5 de junho de 2008
À procura da ilha
Procuramos todos os dias pela nossa ilha, pelas nossas utopias. Perseguimos o momento em que as cumpriremos, julgando, tanta vez, que esse momento é chegado, até nos confrontarmos, logo a seguir, com a certeza de que afinal não chegou ainda.
Ainda bem, digo eu, porque a chegar definitivamente, deixa de ser utopia, deixa de ser sonho, deixa de fazer sentido e, no fundo, é a utopia e a procura de algo, muitas vezes, julgado inatingível, que nos faz correr em frente, nos faz querer continuar na sua perseguição. O Homem é insatisfeito por natureza, procura sempre mais, quer ser maior, mas essa é também, a sua maior qualidade. Isso faz com que o mundo salte e avance, é isso a bola colorida na mão da criança. É só preciso saber fazer uso dessa utopia e não criar fantasmas que a povoem de medos. É preciso que os amanhã que cantam, saibam mesmo cantar e não obriguem muitos a submeter-se a uns quantos, poucos! É preciso que cada um encontre a sua ilha, mas que a povoe de pontes que lhe permitam visitar as outras ilhas, é preciso que a utopia suprema, ser feliz, partilhar felicidade, tornar o outro feliz, nunca deixe de ser a meta final, mesmo que seja só uma utopia, mesmo que nunca a cheguemos, verdadeiramente, a alcançar!
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