quinta-feira, 26 de junho de 2008
Cartaz TV (8)
Os concursos televisivos são programas obrigatórios em qualquer estação que se preze.
Há aqueles que apelam à chamada cultura geral; os que despertam uma veia criativa e que fazem com que as pessoas consigam transmitir ideias apenas com gestos; aqueles que buscam conhecimentos específicos sobre um tema, ou temas particulares; outros que são meramente físicos e que não guardam nada para o intelecto; etc.
De um modo geral são programas que têm audiência garantida, mais que não seja daqueles espectadores que gostam de se confrontar com a sua própria sabedoria (ou ignorância), ou simplesmente daqueles que gostam de ver os outros a fazerem figuras menos bonitas!
Eu, de uma forma geral, gosto de ver concursos, embora não possa ser considerado um fiel espectador. De entre todos os concursos que vi, ao longo de todos estes anos de TV, ainda hoje considero a Visita da Cornélia como aquele que mais gozo me deu, mesmo já se tendo passado mais de 30 anos. Apelava à criatividade de uma forma constante e inteligente. Provocava a canção, a representação, a dança, entre muitos aspectos que o tornavam um espectáculo televisivo quase completo. Nele surgiram alguns nomes conhecidos e que ali se expuseram de forma muito criativa. Nomes como Fernando Assis Pacheco, José Fanha ou Pitum Keil do Amaral e tantos outros, que tornaram a Vaca Cornélia numa das maiores lufadas de ar fresco, de sempre, na televisão portuguesa. Solnado apresentava-o de forma muito conseguida e o júri, do qual faziam parte Luís Stau Monteiro, Maria João Seixas, Raúl Calado, Maria Leonor e Paulo Renato, nada deixava ao acaso, tornando, com as suas exigências, que a qualidade do concurso fosse, deveras, excepcional!
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