quarta-feira, 11 de junho de 2008

A ilha dos livros


Ontem fui à Feira do Livro, tradição que não dispenso. Apesar de toda a polémica, achei a feira igual a todos os anos, com a azáfama e o colorido que lhe é muito próprio e que me agrada bastante. Bem, até chegar à ponta direita para quem sobe o parque! Aí pensei que estava noutro sitio, que tinha entrado noutra feira, que aquela não era a feira a que estava acostumado. E não gostei! Não gostei porque me pareceu uma ilha no meio dos livros, uma coisa fora do lugar, do contexto! Os pavilhões até são mais utilizáveis, mas o facto de terem centralizado os pagamentos, de terem seguranças privados à porta, de fazerem gala em ser diferentes do resto da feira, deixou-me tristemente decepcionado! Parece-me razoável que o grupo Leya queira marcar a sua singularidade, mas já não me parece sensato que o faça neste certame, onde esperamos que todos tenham as mesmas oportunidades, quer os que compram, quer os que vendem. E, por aqui, já estamos um poucos fartos de ilhas que parecem querer ser independentes, mas são apenas arrogantes!

Sem comentários: