quinta-feira, 5 de junho de 2008
Amy e os vampiros
Não acho muita piada a esta senhora! Não gosto particularmente das suas canções, embora reconheça uma boa voz e um certo ritmo, contagiante, às suas músicas. Por tudo o que tem sido dito, visto e revisto acerca dela e por tudo aquilo que ela teima em dizer, fazer e refazer da sua própria vida, parece-me que se tornou uma figura demasiadamente mediática, excessivamente exposta e não soube, ou não quis, evitá-lo. Vive de excessos, prepara-se, ou preparam-na, para ser mais um ícone juvenil que viveu para além das regras e que morreu cedo, embora, certamente, não lhe deseje, pessoalmente,tal fim.
No meio de tudo isto, achei de um ridículo mau gosto, tudo o que se escreveu, pensou e disse, a propósito da sua participação (ou não) no festival da Bela Vista. Os vampiros dos media, os apaniguados do escândalozinho, os voyeurs das misérias alheias, lá estavam todos, a gozar antecipadamente o descalabro que a senhora iria mostrar em palco.
O pior de tudo é que ela lhes fez a vontade!
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