quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Os Sete


Tenho por aqui falado de muitas recordações de infância e adolescência. Tenho também feito várias referências a livros que me marcaram, quer nessa altura, quer depois, quer ainda por estes dias que vão correndo. Autores têm sido igualmente muitos os que venho destacando. Ainda há poucos dias falei de Enid Blyton e dos seus livros mais conhecidos, os dos Cinco. Lembrei-me entretanto, já que a vida à medida que se vai movimentando nos traz, de quando em vez, memórias mais recônditas (embora não menos importantes ou significativas) de outros livros que esta senhora nos deixou. Aliás foi por estes que a conheci. Lembro-me muito bem e com uma deliciosa nostalgia, que gostava imenso de lhes pegar, de admirar as suas capas, de os tocar e mirar-lhes todos os pormenores e depois lê-los, tomando conhecimento de uma realidade mais antiga que a minha, noutras latitudes que, embora próximas, me pareciam tão distantes e deixar-me levar por aquele grupo de amigos, que seriam mais ou menos da minha idade, mas que tinham a oportunidade de viver aventuras extraordinárias, que me deliciavam as horas que eu, gostosamente, passava com eles.

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