segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O senhor Scott


Foi uma das minhas grandes companhias durante os anos 80. Passámos muitas horas juntos. Como que descobri uma nova forma de ouvir música com as canções que ele me foi oferecendo. De entre todos aqueles que despontaram naquele início de década, foi este Mike, que mais me conquistou. Ele e os seus amigos Waterboys, ele e os seus discos The Waterboys, A Pagan Place, This is the Sea, Fisherman’s Blues, Room to Roam e Dream Harder.
Ele as suas canções imortais, A Girl Called Johnny, Gala, December, Glastonbury Song, Rags, Old England, Preparing to Fly, The Big Music, Red Army Blues, Sweet Thing, The Stolen Child, Wonders of Lewis e tantas, tantas outras.
Não terá gostado das luzes da ribalta, ele que tantas vezes se escondeu, se refugiou na sua Escócia natal ou na sua vizinha Irlanda. Ele que tantas vezes bebeu nessas paisagens os sons e as palavras que depois nos daria. Felizes, duras, suaves, destroçadas, no entanto todas elas grandes, todas elas fortes, todas elas do tamanho de uma lua imensa que, graças a ele, todos nós podemos contemplar com um imenso prazer!
Fez ontem 50 anos este senhor Scott!

«I have heard
the big music
and I'll never be the same
something so pure
just called my name(…)»

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