quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Alexandre O'Neill

Alexandre O'Neill deixou-nos há 22 anos:

«Ao rosto vulgar dos dias
Monstros e homens lado a lado,
Não à margem, mas na própria vida.
Absurdos monstros que circulam
Quase honestamente.
Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.
*
Ao rosto vulgar dos dias,
A vida cada vez mais corrente,
As imagens regressam já experimentadas,
Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.

*
Imaginar, primeiro, é ver.
Imaginar é conhecer, portanto agir.»

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