Eu já li alguns dos seus livros, os primeiros sobretudo; A Memória de Elefante, Os Cus de Judas, O Conhecimento do Inferno, a Explicação dos Pássaros. E gostei, embora não me "enchessem" as medidas, não me fizessem adorá-lo enquanto escritor.
Tenho, no entanto, uma grande simpatia por ele, até tenho autógrafos, "apanhados" numa feira do livro, na altura em que saiu Fado Alexandrino, já lá vão uns anitos.
Mas do que gostei mesmo foi, há mais anos ainda, num programa de televisão, numa tarde de domingo, apresentado por um inevitável Júlio Isidro (não sei se seria o famoso Passeio dos Alegres, ou um outro seu sucedâneo). Lobo Antunes era um dos convidados desse dia, era costume convidarem um escritor para uma breve entrevista, coisa rara nos dias de hoje neste tipo de programas populares! Depois da entrevista era pedido aos convidados eruditos para escreverem uma frase num grande quadro que estava ali por perto e Lobo Antunes assim fez. Um sorriso aflorou-me o rosto, Lobo Antunes escreveu simplesmente: VIVA O BENFICA!
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