quarta-feira, 4 de julho de 2007

O Café Sport


Os Trovante cantaram-no assim:

«Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer
E acenar no fim»

E de certeza que há muito mais gente que o canta, deste ou de outro modo, mas que o canta com sentimentos de gratidão, de felicidade, de cumplicidade, de memórias boas, de eternos retornos!
Fica ali, quase no meio do mar, do mar imenso que se chama Atlântico. Talvez seja, mesmo, uma ponta da mítica Atlântida que por ali ficou e se transformou em poiso de navegadores, de velejadores solitários que se deixam ao abandono da imensidão azul.
Recebe-os todos de braços abertos, como diz a canção, a todos dá conforto, sorriso caloroso e a todos convoca com um até breve.
Aí se trocam mensagens, se deixam notas escritas para o próximo veleiro, se contam histórias de Neptuno e dos seus humores. Aí se afogam sedes, com bebidas espirituosas, mas também com sorrisos repartidos por histórias, canções e muitas emoções.
Consideraram-no já, como um dos mais importantes e conhecidos cafés de todo o mundo, parece-me, no entanto, que será mais que isso. Quem por lá já passou, sabe bem que não é apenas isso. Há todo um ambiente e uma atmosfera únicos, uma paisagem também. Só aí podemos ver duas imensidões, o mar infindável e a imensidão da montanha que se estende à nossa frente, picando-nos a emoção!
Neste faial há um abrigo que não nos deixa cair.
Peter é como lhe chamam!

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