Lisboa também já foi branca na visão de Allan Tanner e Lisboa, apesar desta luz imensa, é muitas vezes cinzenta, sobretudo na forma, criminosamente desleixada, como é tratada. Não só pelos seus "governantes", mas também pelos seus próprios moradores.
Agora que mais umas eleições se aproximam, não escutemos as promessas, deixemos de lado todas as boas intenções, com que Lúcifer vai, prazenteiramente, enchendo o seu lar. Esperemos, contudo, que esta Lisboa se refaça em alegrias, se reconstrua em sorrisos, se eleve numa nova luz.
Assim, creio, será possível, no meio do cinzentismo, irmos vendo alguns momentos de cor, que nos acalentarão a esperança de ir vivendo numa cidade, finalmente, iluminada!
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