J.K.Rowling

Esta senhora faz hoje 42 anos! Graças a ela a magia continua viva, talvez mais viva que nunca! Pelo menos a magia que se manifesta na vontade e no prazer da leitura!
Happy Birthday!

Sociedade das Nações

Agora vão contratar um futebolista norte-americano? E em troca damos o quê? O que será que precisam lá por aquelas bandas? Um jogador de hóquei no gelo?

Vive la Fran... (pardon) Belgique!!!

Gira, gira, foi aquela gaffe de um senhor belga, que deve ser o próximo 1º ministro daquele país. Yves Leterme participava nas comemorações do Dia Nacional Belga, sábado dia 21 de Julho, e ao ser questionado da razão de ser daquele dia não o soube explicar. Mas o melhor estava para vir! O repórter sugeriu-lhe então que cantasse um pouco do Hino Nacional Belga a "La Brabançonne", ao que o senhor Leterme acedeu e começou assim: "Allons enfants de la patrie, le jour de gloire est arrivé..."!!!!
Ainda nos queixamos nós de o outro não saber quantos cantos têm os Lusíadas!!!!
Só se este senhor queria prestar homenagem ao mais famoso gaffista do mundo da banda desenhada, por sinal também ele belga, o ilustre Gaston Lagaffe

Bolachas...

Na Bola de hoje:

«Di María é um avançado polivalente que pode fazer todas as posições no ataque, ou até mesmo a posição 10. Tal como Simão. Estará encontrado o seu sucessor?»

Então este gajo troca-me o Simão por um da Maria????
Ainda se for Maria da Triunfo!!!!!

Satisfation...

Chegou ontem aos 64 o senhor Michael Philip Jagger.
Pouco há a acrescentar ao imenso que sobre ele já foi dito e redito e, até, inventado.
Continua, por aí, a cantar, a dançar e a encantar sucessivas gerações de admiradores.
Será que, entretanto, já alcançou a satisfação que antes apregoava não conseguir?
Estou convencido que sim!

O nosso "pequeno" ditador

Há 37 anos morria António de Oliveira Salazar. Por incrível que, hoje, pareça, decorreu menos tempo do que aquele em que este senhor esteve sentado na cadeira do poder!!!!

O quê??????

No mais tristemente "divertido" parlamento português, o da R.A. da Madeira, continuam a ouvir-se das maiores tiradas, dignas de um anedotário de humor negro de má qualidade!
No D.N. de hoje, a propósito da Lei da IVG, uma deputada, mulher, do PSD, jovem, dizia o seguinte:
«A deputada do PSD Rafaela Fernandes foi a estrela da manhã parlamentar(...). Segundo a jovem advogada social-democrata, "o aborto não será, com certeza, a primeira decisão de uma mulher porque é contra-natura. A função das mulheres é, precisamente, a da procriação", disse.(...)"Até à data qualquer mulher (madeirense) que tinha de tomar essa decisão (abortar) não deixava de a tomar... tomava as suas providências e fazia-o lá fora", afirmou Rafaela Fernandes.»

Lá fora??? O que quereria dizer a senhora, jovem, deputada?
Até o cacique Alberto João parece não ter ouvido bem!!!!

O Primeiro...

Em 1109 nascia em Guimarães (versão mais corrente), ou em Viseu, ou em Coimbra, ou noutro sitio qualquer, um bebé do sexo masculino a quem deram o nome de Afonso, filho de Henrique, Afonso Henriques portanto. Cresceu rodeado pelos hábitos de uma "corte" condal, aprendeu a combater e a conhecer os meandros da política medieval ibérica. Um dia revoltou-se, aparentemente, contra sua mãe, D. Teresa filha do Rei de Leão soberano do Condado Portucalense, que pretendia fosse seu, tal como tinha sido de seu pai. Ganhou batalhas e sonhou a independência, consegui-a e nasceu um novo país, Portugal.
Com o caminho que isto levou não sei se lhe estou agradecido, de qualquer forma ele não podia adivinhar. Nem era português quando nasceu...

Objectivo Lua (III)

A 24 de Julho de 1969 acabava, nas águas do Pacifico, a aventura lunar da Apolo 11. A outra, a primeira, acabou nas montanhas da Sildávia!!!
Com mil milhões de raios e trovões!!!!!

A Magia da leitura

No Público de hoje:

«O último volume da saga Harry Potter, intitulado "Harry Potter and the Deathly Hallows", bateu recordes nos Estados Unidos e no Reino Unido, com quase onze milhões de exemplares vendidos, anunciaram hoje as editoras Bloomsbury e Scholastic.(...)» E o livro só está à venda desde o último sábado!
Podem até dizer que o marketing faz milagres, mas, neste caso, é indubitável que há algo mais que isso. Há "verdadeira" magia! A magia da leitura diria eu!

Nota: Em Portugal os anteriores 6 volumes da série venderam mais de 1,3 milhões de exemplares!!!!

Vagaroso???

Acabei de saber que Tiago Monteiro, "nosso" mais recente piloto de Fórmula 1, que, por acaso, faz hoje anos, se chama Tiago Vagaroso Monteiro!!?? Assim talvez se compreenda porque não consegue chegar aos lugares de topo!

Alterações climáticas

Em 1959 E.P.Jacobs punha os seus heróis Blake e Mortimer a braços com terríveis inundações e outras catástrofes climatéricas, que se viviam um pouco por toda a Europa Ocidental. S.O.S. Meteoros, assim se chamava esta história e nela se concluiu que essas alterações metereológicas se deviam a mão (maldosa) humana. Hoje, na Grã Bretanha assistimos a algo semelhante. Será que mão humana (maldosa) também por aqui anda?

Asas...

Gosto muito dos GNR! Há pouco ouvi, deles, uma música muito bonita, começa assim:

«Asas servem para voar,
Para sonhar, ou para planar
Visitar, espreitar, espiar,
Mil casas do ar.(...)»

Destino...

Afinal não morre!
Envelhece... apenas.

Objectivo Lua (II)

Conforme prometemos na segunda feira passada, vamos hoje ver quem Neil Armstrong e Edwin Aldrin, encontraram quando desembarcaram na Lua, há exactamente 38 anos atrás!

Preconceito?

Ainda há pouco falava da magia da literatura, quando me deparei com esta noticia num dos jornais diários de hoje. Transcrevo-a sem mais comentários:

«Dezoito editoras rejeitaram, por considerarem "desinteressante", a obra de Jane Austen, "Orgulho e Preconceito". Um manuscrito foi enviado, como teste (com título e autor diferentes), com o objectivo de denunciar o pouco impacto das boas histórias no mundo literário(...). Só uma editora o rejeitou por achar semelhanças com a obra de Austen.»
Permitam-me só mais um comentário: ?????????????????

O fim está próximo...

Faltam cerca de 13 horas para sabermos se ele vai morrer, se vai sobreviver, como vai ficar. Os milhões de admiradores que esperam, ansiosamente, pelo desfecho da mais mágica aventura de sempre, estão quase, quase a saber o que vai acontecer.
Pelo que tenho lido e relido nos vários meios de comunicação, sobretudo na internet, julgo que a morte de Harry Potter vai mesmo acontecer. Foi, aliás, publicada ontem uma recensão ao livro no jornal New York Times, que parece, embore não o diga taxativamente, indiciar esse fim. Mas, seguramente, só o saberemos mais logo. Agora o que é indesmentível é que, esta senhora, conseguiu, nestes 10 últimos anos, soltar a magia no mundo da literatura e fazer com que milhões de pessoas gostassem de ler!
Mesmo que Harry Potter desapareça, e não esqueçamos que este é o seu último livro, conseguiu, pelo menos, fazer-nos acreditar que a magia é possível!

Aglomerações

Que a China é ultrapopulosa já todos o sabemos, mas isto é ridículo!!! Numa piscina!!!???

E viva Quino!

Ontem Quino fez 75 anos. Alguns desses anos foram dedicados a criar uma das séries de maior qualidade no universo dos quadradinhos e, sobretudo, da reflexão sobre o mundo que nos rodeia. Através dos olhares e das opiniões, certeiras, de um estupendo grupo de crianças. Mafalda, a contestatária; Filipe o temeroso; Manelito o comerciante; Susanita a senhorita; Miguelito o idealista, Gui o bébé; a pequenina Liberdade, e também os seus pais, fazem-nos pensar e sorrir perante a comédia, por vezes trágica, do nosso mundo!
Parabéns Quino!

Antiguidade Clássica

Ontem estive a ver mais um episódio da soberba série Roma, que passa na RTP2. Tenho acompanhado esta 2ª série assim como acompanhei toda a 1ª, com muito interesse e prazer. Ontem, ao ver Cleópatra, lembrei-me também de como a "conheci" e, no fundo, como conheci os romanos e todo o Mundo Antigo.
Apesar de saber que estes filmes nos mostram como terá sido aquele tempo de uma forma realista e possivelmente próxima do que aconteceu de facto, a "minha" Roma, a "minha" Cleópatra, os "meus" Gauleses, a "minha" História da Antiguidade Clássica, passa, muito, por aquilo que li nas páginas destes maravilhosos livros. Foi, aliás, este o primeiro livro destas Aventuras que li e rendi-me por completo à sua magia!
Mesmo sem poção mágica!

Ler em português

Fiquei contente por ter conhecido esta noticia no Público de hoje:
«Mário de Carvalho ganha prémio literário Giuseppe Arcebi
O romance “Um Deus passeando pela brisa da tarde”, publicado em 1994 pelo escritor Mário de Carvalho venceu este ano o prémio literário Giuseppe Acerbi, numa edição dedicada à literatura portuguesa.(...)
O prémio Giuseppe Arcebi distingue anualmente uma obra de ficção da literatura de um determinado país, para “dar a conhecer e aproximar os povos”.»

Considero o Mário de Carvalho dos melhores escritores contemporâneos portugueses. Gostei particularmente do romance agora premiado, que aliás já obteve outros prémios, tal como me deliciei com o Casos do Beco das Sardinheiras ou o Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto.
É reconfortante para nós, leitores, que os livros e os escritores de que gostamos sejam recompensados pelas horas bem passadas que nos proporcionam!

O clique 2

Há três meses atrás falei aqui dos Arcade Fire. Disse que tinha gostado muito de conhecer o seu primeiro disco, Funeral e que ainda não conhecia o segundo, Neon Bible (que ainda não conheço, pelo menos na sua totalidade).
Também disse que, apesar de estar na "primeira fila dos obrigatórios", não me tinha despertado o clique que "ouço" sempre que um disco é, para mim, especial.
Há poucos dias voltei a pegar-lhe, depois de muitas semanas em que não o ouvi. O clique não veio, só surge na primeira audição, mas veio algo mais que uma "simples" primeira fila. O disco é na verdade excepcional, músicas como Crown of Love ou In the Backseat são monumentos de boa música. Por isso aqui voltei aos Arcade, não para me redimir de não ter "ouvido" o clique, mas para os colocar onde pertencem, "no altar dos imprescindíveis"!

Dinheiros...

No D.N. de hoje:
«Radares renderam no primeiro dia mais de 114 mil euros
No dia em que começaram a funcionar em regime sancionatório, só no período entre as 09.15 e as 18.00, os 21 radares instalados nas 14 vias da cidade de Lisboa apanharam 1912 veículos em excesso de velocidade. Ou seja, renderam aos cofres, da autarquia e do Estado, mais de 114 720 euros (multiplicando pelo valor mínimo da coima, 60 euros). Só nos primeiros 45 minutos de fiscalização foram "caçados" 103 condutores.(...)»

Agora já sabemos onde o Costa vai conseguir "sacar" o dinheiro (pelo menos parte dele)...

Triste Lisboa

Ontem houve eleições em Lisboa. Mais de 60% dos eleitores não foram votar!!! Mais de 60% daqueles que deviam decidir, decidiram não decidir! No mínimo é triste, como triste ficará, mais uma vez, esta cidade! O candidato vencedor teve 57 907 votos! Menos do que um Estádio da Luz cheio! Continua ser triste!
Como triste foi este facto, relatado, entre outros órgãos de comunicação, pelo jornal Sol deste modo:
«Com os lisboetas de férias, a máquina do PS acabou por recorrer a militantes de vários pontos do país. Não só Alandroal, mas de Cabeceiras de Bastos, Famalicão, Castro Verde e Mirandela também vieram militantes.
"Parámos em Fátima e aproveitámos para vir aqui dar um apoio. Também é preciso", explicou ao SOL um militante de Cabeceiras de Basto, do distrito de Braga. Quem organizou a excursão? Uns diziam que tinha sido a junta de freguesia, outros a estrutura do PS local. A verdade é que a partir das oito horas começaram a chegar ao Hotel Altis grupos e grupos de pessoas, que as camionetas largavam nas imediações do edifício.»
Que triste cidade esta que não quer votar, que se alheia de si própria, que precisa de "festejeiros" emprestados!
É por isso que tudo vai continuar na mesma, senão pior! O lixo vai-se espalhando e ninguém se digna apanhá-lo, provavelmente nem o vêem!
Triste Lisboa!!!

Ibéria

No D.N. de hoje:
«Saramago acusado de ser "incapaz de defender Portugal"
Dívida para com a língua portuguesa, ortodoxia marxista-leninista, interesse pessoal, uma provocação que deve ser motivo para reflexão... São algumas reacções à entrevista de José Saramago ao DN de ontem, em que o Nobel afirmou: "Portugal acabará por integrar-se na Espanha"
(...)
Numa entrevista publicada na edição de ontem do DN, o escritor José Saramago afirmou: "Portugal acabará por integrar-se em Espanha." Uma declaração citada em vários órgãos de informação internacionais e que foi alvo de duras críticas não só por parte de Martins da Cruz mas também dos escritores Vasco Graça Moura ou Manuel Alegre.(...)»

Eu, cá por mim, atrevo-me a dizer que Portugal já está integrado em Espanha. Se calhar sempre lá esteve. Internacionalmente somos muitas vezes vistos como sendo mais uma província espanhola. Económica e financeiramente, a maior parte das multinacionais que operam na Ibéria (incluindo o território português) tem a sua sede em Madrid; uma grande parte das lojas mais conhecidas e rentáveis em Portugal, são de origem espanhola, assim como muitos dos bancos "nacionais". Por isso não me admiro que Saramago, que vive em Espanha, que escreveu Jangada de Pedra, sinta e expresse essa "realidade".
E depois o nosso país, velho de 8 séculos, surgiu de um contexto espanhol, tal como Leão, Castela, Navarra, Aragão, Galiza, Catalunha ou o País Basco. Aqui falamos português, tal como os galegos falam galego, ou os catalães catalão. É verdade, ainda comemoramos o 1º de Dezembro, mas quantos de nós sabem o que isso significa? E será que nos mantemos mais independentes tal como estamos? Ou será que a Catalunha ou a Galiza, por exemplo, serão mais independentes que nós? São, isso sim sem dúvida, muito mais avançadas, mais ricas e desenvolvidas!
Bem vistas as coisas, até não me desagradava uma grande Ibéria unida federalmente, pelo menos temos muito mais afinidades com os castelhanos, andaluzes, galegos ou catalães, do que com os polacos, finlandeses ou lituanos, por exemplo. União por união, creio que a Ibérica é mais natural que a Europeia!
E depois sempre poupávamos "trabalho" às companhias de viagem norte-americanas, peritas em Geografia, que assim já podiam mandar, sem errar, os seus naturais para Lisboa, Espanha!!!

Objectivo: Lua!

No dia 16 de Julho de 1969, Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins foram "lançados" a caminho da Lua, a bordo do foguetão Apolo 11.
Chegariam lá 4 dias depois. Na próxima 6ª feira saberemos se lá irão encontrar mais alguém!

Censuras!

No J.N. de hoje:
«'Tintin no Congo' acusado de racismo
A denúncia é da Comissão Inglesa pela Igualdade Racial "Tintin no Congo" contém "palavras de aviltante preconceito racial e é um livro em que os 'nativos selvagens' parecem macacos e falam como se fossem imbecis". Trata-se do segundo livro das aventuras em banda desenhada do célebre repórter criado por Hergé e que foi originalmente publicado em 1931.
A comissão humanitária inglesa não se limitou a lavrar o protesto - que é cíclico uma vez que o livro já sofreu diversas alterações de reedição, nomeadamente em 1946 e 1975 - e, desta vez, foi mais longe solicitou ao grande retalhista Borders que retire definitivamente o álbum das suas prateleiras. O pedido foi atendido só pela metade: "Tintin no Congo" foi colocado numa secção de vendas exclusivamente dedicada a conteúdos para adultos.
Um porta-voz da Borders, citado pela BBC, justificou a sua posição "Entre os milhares de livros e discos que temos à venda pode haver, naturalmente, produtos considerados controversos dependendo dos interesses, gosto pessoal e visão política de cada um".(…)»

Esta comissão, para além de parecer mentecapta, não percebe nada de História, dos seus contextos e da sua valorização para o conhecimento de realidades passadas!
O livro em questão foi feito no inicio da década de 30, quando estas questões eram, normalmente e aceitavelmente, tratadas deste modo. Quantos britânicos não o fizeram, efectivamente, no seu dia a dia? Estavam errados? Estavam, aos olhos de hoje, daquilo que hoje se crê ser o politicamente correcto, já que "atoardas" racistas e xenófobas continuam a ser cometidas todos os dias, até pelos súbditos de Sua Majestade!
Este livro é, talvez, o mais "fraco" na obra de Hergé. É, sobretudo, muito naif, feito sem preocupações humanitárias, ou, muito simplesmente, preocupações documentais. Era apenas um livro de gags sobre o Congo Belga, cheio de preconceitos e imagens feitas, o que na época era considerado normalíssimo.
Não sejamos mais papistas que o Papa, não retomemos o index, não criemos novas inquisições e percebamos as coisas no seu próprio contexto e como documentos que nos podem transmitir sabedorias.
Já agora, esta comissão, para além de "vomitar" disparates destes, serve para quê?

A melhor canção de Jagger e Richards!?

Às vezes há canções que nos tocam os sentidos de formas "contundentes"!
Com Bitter Sweet Symphony aconteceu-me isso. E aconteceu-me comprar o álbum Hurban Hymns, só para a poder ouvir sempre que me apetecesse.
Richard Ashcroft conseguiu compor um verdadeiro hino agridoce, mas que apetece ouvir vezes sem conta.
O seu vídeo é igualmente bom. Ashcroft atravessa a Hoxton Street em Londres, atropelando, literalmente, quem lhe surge à frente. É bruto e insensível, mas coaduna-se, muito eficazmente, com a música. Curioso foi o facto deste filme ter sido realizado em dois dias, já que no primeiro um dos atropelados, ao não saber que estava a ser filmado, reagiu e por pouco não houve uma confusão das antigas. No segundo dia foram contratados figurantes e tudo correu normalmente.
E aconteceu com esta música a história, amarga, de ser atribuída à dupla compositora dos Stones, só porque os The Verve aqui usaram um sample de uma das suas músicas. Ou seja Ashcroft compõem uma pérola e os Stones ficam com os créditos!
Agridoce foi também a sua reacção: "Esta é a melhor música que os Stones compuseram em 20 anos!"
E eu concordo!!!

Magia final?

Estreia hoje no nosso país o novo filme de Harry Potter, o quinto.
O menino, já adolescente, quase adulto, mágico vive hoje nos ecrãs portugueses.
Daqui por pouco mais de uma semana já saberemos se vai continuar vivo de facto, quando, dia 21, sair a última aventura da série.
É grande a expectativa por todo esse mundo, com algumas pessoas a tentar desvendar o fim antes de ele ser anunciado, com outras, as poucas que já o sabem, a garantirem sigilo e silêncio. Já falta pouco, no entanto, para todos o conhecerem, e depois, quando a "verdade" for revelada?
Será que a magia chegará ao fim?

Seguros

As companhias de seguros são, creio, um mal necessário! Necessário e obrigatório, não podemos fazer quase nada sem estarmos "segurados". Normalmente e felizmente, gastamos dinheiro para nada, e desejamos nunca reaver esse dinheiro, é sinal de bom sinal!!! É, parece ser, um bom negócio para quem é segurador, recebe dinheiro e deseja, tal como o segurado, que nunca o tenha que reembolsar.
São, por isso, vendedores que, quase todos nós, gostamos de ver pelas costas e então se tiverem um tio chamado Anatole, rei das piadas sem piada, se forem belgas, "viverem" nas Aventuras de Tintin e se chamarem Seraphin Lampion ainda mais!
Apesar disso é presença incontornável e divertida!
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De comboio até Moulinsart

Apesar da sua imensa popularidade, da visibilidade que tem tido, desde que nasceu em 1929 até hoje, ano em que passa o centenário do nascimento do seu autor, Tintin passa a maior parte do seu tempo no Castelo de Moulinsart, na companhia do seu inseparável Milou, do Capitão Haddock, do Professor Tournesol e do inestimável Nestor. Os seus velhos amigos visitam-nos regularmente. Os Dupondt são visitas quase diárias. Lampion vai lá amiúde, mais até do que seria desejável. A Castafiore vai quando pode. E muitos, muitos outros também aparecem por lá.
A gare de Moulinsart está sempre cheia de amigos que os gostam de visitar. Até Tintin, de vez em quando, por lá é visto!

A arte do cinema

Gosto muito de cinema, acho que é uma bela arte, a 7ª dizem os entendidos, muitas vezes a primeira, digo eu.

No cinema temos várias e diversas perspectivas, tanto do autor, como do receptor. Há vários tipos de cinema, mas vou dividi-los, por comodidade, apenas em dois, o de entretenimento e o de arte. No primeiro cabem quase todos os filmes que se vão fazendo, tanto os que vêm de Hollywood, como os que nos chegam das mais diferentes paragens, Portugal incluído. O de arte já teve um tempo áureo, hoje nem tanto, e depois é um tipo de cinema direccionado, creio eu, muito mais para as elites, para quem se senta na sala escura como vai, por exemplo, a uma galeria, ou museu, ver uma exposição das chamadas belas-artes. Eu também, comum mortal, prefiro um bom filme que me entretenha, mas não renuncio a uma obra de arte cinematográfica, mesmo daquelas que não sejam perceptíveis numa primeira, ou segunda, ou terceira visão.

Vem isto a propósito de um cineasta que vai fazendo crescer a sua obra e a sua arte. Embora não sendo um verdadeiro admirador dos seus filmes, aliás vi poucos, considero-o, como o consideram os amantes desta arte, um dos maiores. Tem quase 98 anos, é premiadíssimo, continua a filmar e é português. Chama-se Manoel de Oliveira!

O génio do Lobo

Ninguém tem dúvidas que António Lobo Antunes é um dos maiores escritores portugueses de sempre. Escreve imenso, parece que passa grande parte dos dias a escrever. Escreve livros, crónicas, poemas, até deve escrever, quem sabe, listas de compras! Ganha imensos prémios, ganhou há pouco tempo o prestigiado Camões. Ainda não chegou ao Nobel, mas é bem possível que lá chegue em breve. Está, também,traduzido numa quantidade infindável de línguas, é recomendado como leitura para os estudantes, portugueses e estrangeiros que estejam a estudar língua e literatura portuguesa. Esteve (está?) bem doente, até há pouco tempo hospitalizado. Parece que agora está melhor, ainda bem!!!

Eu já li alguns dos seus livros, os primeiros sobretudo; A Memória de Elefante, Os Cus de Judas, O Conhecimento do Inferno, a Explicação dos Pássaros. E gostei, embora não me "enchessem" as medidas, não me fizessem adorá-lo enquanto escritor.

Tenho, no entanto, uma grande simpatia por ele, até tenho autógrafos, "apanhados" numa feira do livro, na altura em que saiu Fado Alexandrino, já lá vão uns anitos.

Mas do que gostei mesmo foi, há mais anos ainda, num programa de televisão, numa tarde de domingo, apresentado por um inevitável Júlio Isidro (não sei se seria o famoso Passeio dos Alegres, ou um outro seu sucedâneo). Lobo Antunes era um dos convidados desse dia, era costume convidarem um escritor para uma breve entrevista, coisa rara nos dias de hoje neste tipo de programas populares! Depois da entrevista era pedido aos convidados eruditos para escreverem uma frase num grande quadro que estava ali por perto e Lobo Antunes assim fez. Um sorriso aflorou-me o rosto, Lobo Antunes escreveu simplesmente: VIVA O BENFICA!

Tintin em Portugal

Passa amanhã o primeiro aniversário da primeira reunião dos Amigos de Hergé Portugueses.

No ano do centenário de Hergé, no ano do 78º aniversário de Tintin, estes amigos portugueses celebram, igualmente, um aniversário importante, o primeiro de muitos!

Lisboa

Toda a gente fala da luz de Lisboa. De como é especial e única. De como a cidade se ilumina de mil cores quando desperta para esta luz singular, de como é particular o olhar sob esta luz, de como as suas ruas resplandecem, as suas memórias se reflectem naqueles velhos edifícios, tantas vezes muito maltratados, naqueles seus velhos habitantes, tantas vezes muito maltratados.

Lisboa também já foi branca na visão de Allan Tanner e Lisboa, apesar desta luz imensa, é muitas vezes cinzenta, sobretudo na forma, criminosamente desleixada, como é tratada. Não só pelos seus "governantes", mas também pelos seus próprios moradores.

Agora que mais umas eleições se aproximam, não escutemos as promessas, deixemos de lado todas as boas intenções, com que Lúcifer vai, prazenteiramente, enchendo o seu lar. Esperemos, contudo, que esta Lisboa se refaça em alegrias, se reconstrua em sorrisos, se eleve numa nova luz.

Assim, creio, será possível, no meio do cinzentismo, irmos vendo alguns momentos de cor, que nos acalentarão a esperança de ir vivendo numa cidade, finalmente, iluminada!

O Oriente é vermelho!

E agora vêm aí os chineses!!!!

Bonjour Haddock

Já por aqui deixei, mais do que evidente, a minha paixão pelas Aventuras de Tintin. Expressa em muitos posts, em várias notas, em imagens e textos laudatórios, em tentativas, breves, de explicar esse universo. Tento, por vezes, trazer algumas curiosidades, algumas imagens menos conhecidas, algumas ideias inéditas, algumas efemérides a celebrar.

Hoje trago a entrada do Capitão Haddock nas Aventuras. É esta a primeira vez que Haddock nos surge, é esta a primeira imagem que temos dele, agarrado a um copo de whisky, prisioneiro no seu camarote, alheado do que o rodeia. Tintin já o viu de costas, o Capitão ainda não o conhece, o primeiro encontro não é o mais favorável, a partir daí serão inseparáveis, um do outro e de nós próprios. No inicio da década de 40 surge assim Haddock, em O Caranguejo das Tenazes de Ouro, a partir daí as Aventuras ficaram muito mais ricas.

O Café Sport

Os Trovante cantaram-no assim:

«Há quem espere por nós assim

Mesmo ao meio da rota do fim

Há quem tenha os braços abertos

Para nos aquecer

E acenar no fim»

E de certeza que há muito mais gente que o canta, deste ou de outro modo, mas que o canta com sentimentos de gratidão, de felicidade, de cumplicidade, de memórias boas, de eternos retornos!

Fica ali, quase no meio do mar, do mar imenso que se chama Atlântico. Talvez seja, mesmo, uma ponta da mítica Atlântida que por ali ficou e se transformou em poiso de navegadores, de velejadores solitários que se deixam ao abandono da imensidão azul.

Recebe-os todos de braços abertos, como diz a canção, a todos dá conforto, sorriso caloroso e a todos convoca com um até breve.

Aí se trocam mensagens, se deixam notas escritas para o próximo veleiro, se contam histórias de Neptuno e dos seus humores. Aí se afogam sedes, com bebidas espirituosas, mas também com sorrisos repartidos por histórias, canções e muitas emoções.

Consideraram-no já, como um dos mais importantes e conhecidos cafés de todo o mundo, parece-me, no entanto, que será mais que isso. Quem por lá já passou, sabe bem que não é apenas isso. Há todo um ambiente e uma atmosfera únicos, uma paisagem também. Só aí podemos ver duas imensidões, o mar infindável e a imensidão da montanha que se estende à nossa frente, picando-nos a emoção!

Neste faial há um abrigo que não nos deixa cair.

Peter é como lhe chamam!

O maravilhoso sonho de Alice

Há 142 anos era publicada uma história que foi, talvez, a precursora de um certo surrealismo fantástico, com notas de uma loucura saudável e muita, muita fantasia à solta. Uma menina caía num mundo único, maravilhoso, estranho, assustador às vezes, mas de uma atracção irresistível.

Alice assim se chamava e Lewis Carrol a criou, assim como ao coelho branco, à lebre, ao chapeleiro louco, ao sorridente gato de Cheshire, aos reis cartas e tantos outros, tão "assustadoramente" fantásticos, irreais e cativantes. Numa história que remete para o sonho, para o irreal, o surreal, o alucinatório. Num país de extraordinárias maravilhas!

Taça Hergé em futebol

As duas selecções de futebol mais representativas do Universo Tintin vão disputar a Taça Centenário, em homenagem aos cem anos do notável criador desse universo, Georges Rémi, conhecido mundialmente como Hergé.

Aqui deixamos as camisolas que as duas representações futebolísticas da Bordúria e da Sildávia vão envergar na disputa desse tão cobiçado troféu!

Bem visíveis estão, também, os respectivos emblemas e lemas nacionais.

A taça será entregue pela notável cantora lírica Bianca Castafiore e estarão presentes Tintin, Milou, o Capitão Haddock e o Professor Tournesol. A segurança deste evento estará a cargo dos distintos detectives Dupond e Dupont e o jogo será arbitrado pelo jovial Lampion.

As danças da RTP

Sempre me considerei um indefectível da RTP, mesmo quando a dita não corresponde aquilo que dela esperamos, mesmo quando surgiram os canais privados, mesmo quando o cabo apareceu, sempre parei pelas RTP, pela 1 e pela 2.

Ultimamente achei que a RTP1 tinha voltado aos seus melhores tempos, com concursos mais engraçados, com séries documentais e de ficção com muita qualidade, com uma boa informação, com bons, talvez os melhores, profissionais nas várias áreas.

Ainda no sábado comprovei isso com a final da 3ª série do Dança Comigo, programa muito bom, com uma apresentadora ao seu melhor nível e um dos jurados, de nome João Baião, que me tem vindo a surpreender, cada vez mais, pela sua excelente qualidade de comediante e entretainer, muito longe daquela passagem desabrida pelos tempos, negativamente, áureos da SIC.

Mas a RTP também me desilude. Há duas semanas que não passa a, quase de certeza, melhor série de ficção alguma vez feita em Portugal. O Conta-me Como Foi foi preterido por uma noite de S. João(????) e por um concerto para a princesa Diana(????). Mas por alma de quem? De um Santo tripeiro? De uma princesa estrangeira?

Tragam-nos de volta a bonomia nacional, as memórias de que gostamos, o quotidiano de que se fez esta nossa nostalgia. E deixem os festejos fátuos para os canais que os merecem!

Voltem ao serviço público e dancem connosco!!!

Tintin não morreu!

Em 3 de Março de 1983 Hergé foi-se embora, deixou-nos neste mundo e foi para outro, provavelmente para algum sitio onde se reunem os grandes criadores/escritores quando "decidem" partir.

Nessa altura muitas foram as homenagens, que entretanto continuaram, neste ano mais que o costume, já que se celebra o centenário do seu nascimento.

Uma das mais originais homenagens nesse, já distante, mês de Março de 83 foi a do jornal francês Libération, que utilizou, na edição desse dia, imagens dos vários álbuns do Tintin para ilustrar todas as noticias que publicou. Desse modo prestou homenagem ao autor e à obra e demonstrou, igualmente, que os desenhos das Aventuras servem, perfeitamente, para fotografar o mundo que nos rodeia.

De salientar, no entanto, que a frase que Milou deixa sair na primeira página não se cumpriu, Tintin não morreu, continua bem vivo. Felizmente!

São rosas senhor...

Que nos campos a vibrar, são como ROSAS saltitantes!!!!

Rosas, papoilas, cravos, malmequeres, pouco importa, o que interessa é que os espinhos sirvam para os picar na procura de vitórias!

"Bejecas"

Gosto de cerveja, é aliás das bebidas que mais gosto. Desde que comecei a saborear este néctar gasoso e saboroso, logo me rendi à excelência da Super Bock. Experimentei muitas outras, nacionais e estrangeiras, umas mais agradáveis, outras intragáveis, mas sempre optando pela "loira" de Leça do Bailio. Premiada, aliás, com uma enormidade de medalhas internacionais.

Um dia a Sagres inovou, criou uma "ruiva" e chamou-lhe Bohemia. Resolvi experimentar e aconteceu, ganhou-me, depois de tantos anos e de inúmeros litros substitui, nos meus gostos cervejeiros, a Super Bock, pela nova Sagres. Aconteceu ainda que pensei, na altura, que dificilmente surgiria outra cerveja mais agradável que esta. Mas a Sagres continuou a surpreender e trouxe-nos agora uma outra "loira", chamou-lhe D'Ouro e é de facto preciosa. Não troquei a Bhoemia ruiva pela D'Ouro, juntei-as no mesmo saborear e acho que ficam muito bem as duas!