sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sala Escura


O cinema só faz sentido na sala grande e escura, que tanto pode ser dentro dum edifício, como, de preferência, ao ar livre. Num espaço amplo onde só a estrelas conseguem iluminar aqueles momentos únicos em que olhamos o ecrã grande, quando nos deixamos afundar pelos sentidos, pelas imagens, os sons e os sentimentos que fazem do cinema uma tão grande arte, uma tão imensa forma de nos vermos a nós próprios, de nos contentarmos, animarmos, rirmos e emocionarmos.
Fica por aqui esta sala escura, uma sala onde o céu está descoberto. Despedimo-nos embalados por um dos mais tocantes filmes de todos os tempos. Olhando a praça onde Totó nos vai fazendo sorrir, acompanhando Alfredo e Salvatore num paraíso chamado cinema, sonhando com o dia em que Lisboa possa, também ela, conter em si estas estrelas iluminadas que nos indicam o caminho para todas as salas escuras onde a vida se vive com um brilhozinho nos olhos.
Bom fim de semana!
E boas férias!

3 comentários:

DoCeu disse...

Oh Xiquinho, então como é que te foste esquecer do 7ª Arte?! :) Just kidding
Boas férias!

Pan disse...

Não esqueci, mas não consegui arranjar imagem... havia outros, como o Salão Lisboa, mas a coisa tinha que chegar ao fim.
The End e fade out...

DoCeu disse...

Pois, eu tb fui à procura, mas o Google (cuja busca de imagens anda muito foleira, aliás) deixou-me pendurada.
Beijinho