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Se o olharmos de frente, talvez se vá embora, escondendo-se entre as frias roupagens que normalmente enverga.
Se o encararmos sem lhe dar tréguas, talvez perceba que é inútil.
Se os despirmos, talvez compreenda que não faz sentido
Se finalmente o enfrentarmos, talvez sinta que, afinal, a sua natureza mais não é que o mero fruto de imaginações presas a conceitos ultrapassáveis.
Se assim fizermos, se, verdadeiramente, o assustarmos, talvez não haja necessidade de ter medo…
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