Tenho um certo fascínio pelas coisas da Irlanda, não sei bem porquê, mas acontece. Talvez alguns resquícios de sangue celta, que não faço ideia se possuo, mas é possível que sim.
Grandes escritores, grandes dramaturgos, grandes lendas, grandes músicos, grandes músicas e uma capacidade de resistência perante adversidades que, não seria mau se nós, que tal como eles somos periféricos, tomássemos como exemplo.
E depois têm aquele gosto pela reunião nos pubs, pela melhor cerveja do mundo, pelas cantorias em coro, juntando todas as idades, pela melhor convivialidade possível.
Ontem estive a ouvir uma das bandas que melhor retrata, na minha opinião, esse espírito irlandês, tradicional e rebelde, The Pogues, é o seu nome e fazendo juz a essa costela de lenda, escrita, tragédia e muito álcool, aqui fica um breve excerto de "The Streams of Whiskey", que, de certeza, todos os irlandeses juram existir nas sua green land:
«Last night as I slept
I dreamt I met with Behan
I shook him by the hand and we passed the time of day
When questioned on his views
On the crux of life's philosophies
He had but these few clear and simple words to say
I am going, I am going
Any which way the wind may be blowing
I am going, I am going
Where streams of whiskey are flowing(...)»
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