No dia 2 de Abril de 1805 nascia em Odense, na Dinamarca, um menino a quem puseram o nome de Hans Christian Andersen. Esse menino tornou-se, anos mais tarde, num dos mais importantes construtores de sonhos, que permitiram que outros meninos pudessem voar nas asas da imaginação.
Em 1967, o International Board on Books for Young People, decidiu consagrar esta dia à comemoração do Dia Internacional do Livro Infantil. Andersen decerto se sentiu contente por esta iniciativa. Estou certo, até, que todos aqueles que gostam de ler, que gostam de viajar nas páginas encantatórias dos contos fantásticos, se sentiram satisfeitos por haver um dia assim. Estou mais certo ainda, que esse encantamento não dura apenas um dia, mas se reparte por todos os dias do ano, em cada momento em que nos permitimos ser levados pelos sonhos que se desprendem dessas páginas. E esta certeza amplia-se ainda na convicção que o livro infantil é comungado por todos aqueles que ainda têm idade e, sobretudo, capacidade para nele (re)encontrar a felicidade inicial, a descoberta primeira, a luz primordial!
Este ano coube ao escrior eslovaco Ján Uliciansky, escrever a mensagem destinada a assinalar, internacionalmente, este dia. Do seu texto, muito bonito, apetece-me respigar apenas uma frase:
«As estrelas são livros num céu nocturno e iluminam a escuridão».
É bom saber que cada livro, cada leitura, nos ajuda a iluminar o céu, tornando-o um tapete maravilhoso de pontos brilhantes. É óptimo olhar para o firmamento, numa noite límpida, e saber que cada estrela que nos contempla lá do alto, corresponde a um livro que nos encantou as horas e que cada leitura ajudou a atenuar, mais um bocadinho, a escuridão que ainda teima em persistir.
E depois, como também diz o Ján, «(...) o universo é realmente infinito (...)», por isso há sempre mais um livro à nossa espera, há sempre a possibilidade de continuarmos a acender mais uma luzinha! Todos os dias...
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